Opinião: Fernandão, foi mesmo um p** ano do Bahia?

Fernandão cobra torcida e valoriza o ano do Bahia, será se foi tão bom assim?

9 jogos sem vencer, 1 triunfo em 12 partidas, segundo pior time do returno, 4 pontos a menos que a campanha de 2018, mas Fernandão em entrevista após o jogo descreveu o ano como um “P** ano”. Além de contestar as vaias do Guerreiro torcedor do Bahia, que saiu em meio a uma caótica Salvador, em meio a muitas chuvas para ver mais uma atuação patética do time.
Para ajudar Fernandão, farei um resuminho do que aconteceu com o Bahia em 2019.

Resumo do p** ano do Bahia

O Bahia começou mal a temporada, tanto no Campeonato Baiano, quanto na Copa do Nordeste. Ficou em quase toda 1ª fase do Baianão toda do G-4, foi campeão após a saída de Enderson Moreira, após ser dominado pelo Bahia de Feira na partida de ida e sofrer perigos na partida de volta.

Além do Campeonato Baiano que até saiu com o título, o tricolor baiano, maior orçamento da história do clube, caiu na primeira fase da Copa do Nordeste. Inclusive, foi derrotado no último jogo da primeira fase para o Sampaio Corrêa com um gol do meio do campo, o Sampaio era o último do grupo. Se classificavam 4 times de 10.

Ah, melhor ainda, o Bahia foi eliminado na primeira fase da Copa Sul-americana. Foi eliminado pelo Liverpool do Uruguai, perdeu em casa por 1 a 0, e na volta não conseguiu fazer gols.

Na Copa do Brasil foi um sofrimento retado em todos as fases. Sofreu para vencer o fraquíssimo, quase amador Santa Cruz de Natal. Sofreu para passar do CRB, fez o gol aos 44 do segundo tempo. Teve mais tranquilidade no confronto contra o Londrina, no entanto, foi derrotado na partida da volta no Paraná.
O melhor momento do clube no ano foi a classificação contra o São Paulo, após vencer ambos jogos por 1-0. No entanto, não avançou as semis, foi derrotado pelo Grêmio na Fonte Nova por 1 a 0 também.

Para completar, um Brasileirão fraquíssimo, que perde a oportunidade de alcançar Libertadores. E se tivesse mais umas 10 rodadas, brigava para não cair. A entrevista de Fernandão, com certeza não condiz com o ano do Bahia. O Bahia não fez um bom ano.

14º Orçamento do Brasileirão ou maior orçamento da história do time, qual história contar?

A montagem do elenco foi um problema, as decisões foram um problema, tudo foi um problema. Faltou reposição a Zé Rafael, Vinícius e Edigar Junio que eram fundamentais no time em 2018. Regis foi emprestado de graça, voltou e foi emprestado ao Corinthians. Edigar Junio também foi emprestado de graça ao Yokohama Marinos.
A reposição de Léo Pele também não foi boa, Moisés é inconsistente e ruim.

Mas o meio foi o grande problema. O ano não foi bom para Ramires, que foi para a Suíça e deixou jogadores como Guerra e Shaylon como opções. O Bahia teve até que improvisar João Pedro no meio, que voltou mas não convenceu, talvez por todo dia estar numa posição diferente.

O Bahia no jogo contra um Atlético, tinha um time com apenas 3 opções ofensivas no banco, e uma era o Shaylon. Difícil trabalhar desse jeito. O ano precisa acabar, pois 2018 não foi um p** ano.

Matheus Silva

Matheus Silva, âncora do Mundo do Tênis Podcast Formado em Administração e Controladoria e Finanças

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