Duelo decisivo para a Chapecoense no Uruguai

Equipe catarinense enfrenta o Nacional em partida que pode definir o futuro de ambos os times na Libertadores da América

Na noite desta quinta-feira (27), a Chapecoense tem um duro desafio pela quarta rodada do grupo 7 da Libertadores da América. Enfrenta o tradicional Nacional, do Uruguai, no estádio Parque Central, em Montevidéu, às 19h30, horário de Brasília.

Em jogo válido pela rodada passada da competição, as equipes se enfrentaram na Arena Condá, em Chapecó, em duelo marcado por muita catimba e confusões com a arbitragem. Na ocasião, o zagueiro Polenta escapou de expulsão após ter atingido o meia Girotto, da Chape, com os dois pés na cabeça. No final da partida, empate em 1 a 1 e a sensação de que os brasileiros poderiam ter saído com os três pontos devido ao bom volume de jogo. Com o resultado, Chapecoense e Nacional dividem a segunda posição do grupo com 4 pontos conquistados, o que torna o jogo dessa quinta uma peleia de vida ou morte para ambos.

Grande fase

A equipe do Nacional quer aproveitar a grande fase que vive no Campeonato Uruguaio (Apertura), onde é líder isolado, para fazer valer o mando de campo frente à Chapecoense. Na última rodada do certame nacional, os “Bolsos” venceram o Fénix, por 1 a 0, gol do artilheiro Hugo Silveira, algoz da Chape no jogo da terceira rodada da Libertadores.

H.Silveira e R.Aguirre, dupla que promete infernizar a zaga verde e branca (Foto: Juan Pablo Flores)

Para o jogo dessa quinta, a equipe uruguaia pode contar com o retorno do meia Martín Ligüera, que não viajou à Chapecó. Fato é que o grande questionamento que se tem a respeito do Nacional é quanto à postura tática da equipe para a partida. No jogo realizado no oeste catarinense, os uruguaios jogaram com paciência e inteligência, mas foram duramente pressionados no segundo tempo, e por detalhes a Chapecoense não saiu com a vitória. Portanto, o que se espera é uma equipe mais agressiva, o que pode gerar espaços para o ataque do Verdão explorar as alternativas com velocidade.

Jogada de mestre

Se na primeira partida o Nacional usou de toda sua experiência em Libertadores, para o jogo desta quinta, a Chape terá que atuar com muita maturidade. O jogo é cercado de pressão e expectativa, já que um resultado positivo, para qualquer um dos lados, pode significar o encaminhamento da classificação à próxima fase da competição.

E o jogo contra o Nacional torna-se ainda mais vital para a Chape, pois o próximo desafio verde e branco é contra o Lanús, na Argentina. Dada a dificuldade do confronto em Buenos Aires, se o Verdão conseguir bom resultado frente os “Bolsos”, poderá definir seu destino na Libertadores em casa, frente ao Zulia, equipe que ainda não pontuou no certame continental.

Para esse jogo decisivo, a Chape entra em campo com o que tem de melhor. No meio de campo, João Pedro deve permanecer na armação da equipe, e Moisés Ribeiro segue como opção no banco de reservas. Na defesa, Grolli pode aparecer no lugar de Luiz Otávio, embora a tendência é que seja alternativa por ter voltado de lesão no último fim de semana, frente ao Criciúma. Já na frente, Wellington Paulista comanda o ataque, e Túlio de Melo fica no banco de reservas.

WP9 é esperança de gols para o Verdão (Foto: Sirli Freitas/Chapecoense)

A Chapecoense deve encarar o jogo contra o Nacional como uma partida de xadrez. Agir com inteligência, saber ocupar os espaços cedidos pelo adversário, defender com eficiência e atacar com objetividade. O “lance do mestre” pode definir o xeque-mate para a vitória no tabuleiro uruguaio.

Ficha Técnica – Nacional x Chapecoense

Data: 27/04/2017

Hora: 19h30, horário de Brasília

Local: Estádio Gran Parque Central – Montevidéu (URU)

Árbitro: Eber Aquino (PAR)

Nacional: Esteban Conde; Sergio Otálvaro, Rafael García, Diego Polenta e Alfonso Espino; Diego Arismendi, Gonzalo Porras e Sebastián Rodríguez; Brian Lozano e Rodrigo Aguirre; Hugo Silveira. Técnico: Martín Lasarte.

Chapecoense: Artur Moraes; Apodi, Luiz Otávio, Nathan e Reinaldo; Girotto, Luiz Antônio e João Pedro; Rossi, Arthur Caíke e Wellington Paulista. Técnico: Vágner Mancini.

Jé
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Derlei Alex Florianovitz

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