Boca Juniors e River Plate fazem grande final da Copa CONMEBOL Libertadores

 

 

Boca Júnior e River Plate decidem a Libertadores da América

Boca Juniors
Boca Juniors quer sua sétima Libertadores!

As duas maiores potências da América do Sul farão a maior final da história da Libertadores. Boca Juniors e River Plate é considerado o clássico de maior rivalidade no Mundo e se enfrentam pela primeira vez na história numa final de Libertadores. Para completar, essa será a última final com dois jogos e serão nos dois estádios mais temidos da América. O Boca busca o hepta e o River busca o tetra.

Boca Juniors e River Plate se enfrentam neste sábado (10/11) no primeiro jogo da finalíssima da Copa Libertadores. A partida será realizada em La Bombonera, ás 17:00 horário de Buenos Aires e 18:00 horário brasileiro de verão. O confronto não tem o gol qualificado.

Nos anos 2000 as duas equipes se enfrentaram 3 vezes na Copa. O Boca levou a melhor em 2 oportunidades e o River em 1. Em 2000, o Boca eliminou o River nas quartas e em 2004 eliminou o rival na semifinal. A única vitória riverplatense sobre o Boca foi em 2015. Em um jogo que não terminou pelo episódio do gás de pimenta, o River havia vencido por 1 a 0 na ida e ganhou por 3 a 0 no tribunal.

Os argentinos darão fim a última final com partidas de ida e volta. A partir de 2019, a CONMEBOOL definiu que a Libertadores será realizada em apenas uma partida. Tudo indica que a final seja realizada em Lima, no Peru. Parte da imprensa sul-americana e torcedores dos clubes acharam ruim a escolha. Pela tradição, os sul-americanos sempre gostaram da final em dois jogos, e por questões econômicas também.

A procura por ingressos estão gerando tumultos. Muitos torcedores estão reclamando que compareçam em todos os jogos na Libertadores mas não estão conseguindo tirar seu ingresso para partida. Para os não-sócios, o ingresso está custando cerca de 12 mil reais. Muitos turistas estão chegando á capital em busca de ingressos, mas estão esbarrando nos preços e nos poucos ingressos restantes.

Dentro de campo esperança de um jogão. O clássico foi sempre marcado por ser violento, mas ultimamente a técnica tem prevalecido e os jogos estão sendo bem interessantes.

As duas equipes já se enfrentaram 3 vezes nesse ano, com vantagem riverplatense. O River venceu os três jogos, inclusive a final da Supercopa Argentina. Essa será a terceira final entre Boca Juniors e River Plate na história, cada um venceu uma. E quem vai vencer a terceira e ficar em vantagem? Resposta só no dia 24/11.

Campanha do Boca Juniors

Os Xeneizes quase foram eliminados na fase de grupos, mas foram ajudados pelo Palmeiras, rival que foi eliminado pelo Boca na fase passada. O técnico do Palmeiras, Luis Felipe Scolari – disse que seria uma VERGONHA mundial entregar o jogo para o Boca ser eliminado.

O Boca chegou essa final com: 6 vitórias, 5 empates, 1 derrota, 21 gols feitos e 9 gols sofridos. Ábila é o artilheiro bostero com 4 gols, Tévez , Benedetto, Pavón e Zárate vem na sequência com 3 gols feitos.

Os bosteros decidiram seus jogos todos fora de casa. A equipe sempre fez 2 a 0 na ida e não perdeu na volta. Chega invicto na fase de mata-mata na Libertadores.

Campanha do River Plate

Os milionários foi o único argentino que passaram em primeiro no seu grupo. O River terminou a fase de grupos invicto com 10 pontos. A única equipe que o River não venceu na fase de grupos foi o Flamengo.

O River chegou nessa final com: 6 vitórias, 5 empates, 1 derrota, 14 gols feitos e 6 gols sofridos. O River tem como artilheiros Lucas Pratto e Borré cada um com 3 gols.

O River perdeu sua única partida para o Grêmio, mas conseguiu reverter na volta. Os millionários já enfrentaram dois argentinos e passou pelos dois. A equipe só decidiu fora de casa uma vez, e garantiu classificação contra o Grêmio.

O River quase foi suspenso e perderia vaga na final. O Grêmio entrou com uma ação por conta da falta de respeito de Marcelo Gallardo. O técnico estava suspenso, mas foi flagrado no vestiário da equipe e conversando com seu auxiliar. CONMEBOOL não retirou o River da final, mas puniu Gallardo, que não poderá entrar na Bombonera.

Guillermo tem problemas para definir equipe

Guillermo ainda não definiu sua equipe para enfrentar seu maior rival. Pavón não treinou na quarta-feira (07/11) mas já treinou na quinta e deve jogar. Pablo Pérez tem muita possibilidade de não jogar. O atleta tem uma lesão na coxa e é uma grande incógnita. Se o capitão não jogar, Gago é a principal alternativa.

Guillermo treinou até com dois centroavantes. No treino da quarta (07/11), sem Pavón, o técnico optou por Ábila e Benedetto na frente. Como Pavón voltou a treinar normalmente, Guillermo só tem duas duvidas na equipe: Villa ou Zárate e a Pablo Pérez ou Gago.

Villa vendo sendo mais usado quando a equipe tem vantagem. Contra o Palmeiras, o opção por Villa por muito eficaz. Na ida, contra o Palmeiras, Zárate trabalhou pelo lado e não por como um enganche.

Sobre a equipe que vai enfrentar o rival, Guillermo falou o seguinte: “Ainda não definimos a equipe, mas temos variantes e possibilidades. Trabalharemos até sábado da melhor maneira para preparar a partida e conseguir vencê-la.”

O técnico valorizou os triunfos conquistados contra Cruzeiro e Palmeiras: “Acho que os triunfos com o Cruzeiro e com o Palmeiras deram segurança para quem olhava para o Boca. Tive a confiança de que a equipe iria aparecer nos momentos mais difíceis da Copa Libertadores. Eu sempre vi o Boca forte”.

Guilllermo não indicou favorito para final: “Se você analisar as finais é difícil encontrar um time domina o outro, as finais são diferentes, cada um tem sua própria peculiaridade, temos que analisar o adversário e tentar dar o nosso melhor para colocar o Boca no topo. rival da hierarquia e teremos que conseguir impor nosso jogo, seja do futebol ou do soco”.

Schelotto quer desfrutar da grande final: “Sabíamos que poderíamos chegar desde o início do ano e com os resultados ficamos muito mais convencidos. Eu gosto de chegar à final, mas agora estamos ansiosos para jogar a final. Hoje, o Boca e o Rio posicionaram o futebol argentino em um lugar muito importante, hoje o mundo fala sobre esta final e é uma conquista muito importante”.

Pelo lado do River, Gallardo também falou sobre o confronto

O técnico iniciou falando sobre o acontecimento no Brasil: “Eu sempre fui convencido de que foi um erro, para os treinadores, desagradável, não houve um ato de indisciplina, muito menos, mas parecia injusto, as emoções jogam e também jogaram contra ter agido impulsivamente.” Isso é o que eu senti, Foi o que eu refleti nesses dias, eu me desculpei como fiz em minha defesa com a CONMEBOL, mas isso não tem a ver com uma posição desafiadora”.

Muñeco deu valor a sua equipe, que chega sua segunda final no seu comando: “Para dar o real valor ou valor de uma grande conquista esportiva importante, que será disputado no final da Copa Libertadores, não é fácil, eo enorme trabalho de equipamentos que aconteceu durante o ano nos coloca em uma posição privilegiada. Um jogo histórico especial e ou um privilégio de poder vivê-lo”.

Gallardo disse que a equipe não pode mudar sua forma de jogar: “Nós dois somos favoritos, então vamos ter que jogar o jogo e conversar na quadra, vai haver muita conversa ultimamente, mas temos que nos concentrar no trabalho individual, no grupo, individual e não sair do que Nossa, que é o que nos manteve fortes, não temos que mudar nossos caminhos”.

O técnico deu uma mensagem de paz: “Quero transmitir uma mensagem de paz, além do fato histórico, é um espetáculo esportivo e temos que vivê-lo assim, deve ser normal estarmos preparados como sociedade … Vamos transmitir uma mensagem de que é um jogo de futebol, com nuances e condimentos e situações Eles vão ser transmitidos todos estes dias, mas não tem que ir além disso, o mundo do futebol vai estar assistindo, o vencedor terá a glória absoluta e aquele que não vai continuar a lutar contra isso, é assim. morte, é uma mensagem errada e muito ruim para nossa sociedade”.

Ficha técnica – Boca Juniors X River Plate

Horário: 17:00 horário de Buenos Aires e 18:00 horário de Brasília.

Local: La Bombonera, Buenos Aires-Argentina.

Árbitro: Roberto Tobar.

Boca Juniors: Rossi; Jara, Izquierdoz, Magallán, Olaza; Barrios, Nández, Pablo Pérez (Gago); Villa (Zárate), Pávon e Ábila. Técnico: Guillermo Barros Schelotto.

River Plate: Armani, Montiel, Maidana, Pinola, Casco; Ponzio, Palacios, Fernádez, Quintero; Pratto e Borré. Técnico: Marcelo Gallardo.

Enzo Matheus

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