Qual head coach será capaz de domar Aaron Rodgers e tornar o ataque do Packers avassalador?
Depois de um longo casamento de mais de 12 anos, Mike McCarthy e Aaron Rodgers se separaram nos Packers
(Foto: Reprodução / Getty Images)
O relacionamento entre os dois vinha se deteriorando ao máximo, chegando ao seu ápice nessa temporada, quando McCarthy e Rodgers não estavam na mesma sintonia e o time só amargava derrotas. A última contra o Arizona Cardinals, em casa, foi determinante para McCarthy arrumar as malas e rumar para novos ares.
Contudo, após a saída de McCarthy a bolsa de apostas sobre o possível novo head coach do Green Bay Packers começou a pipocar no mundo da NFL. Dentre os nomes pode-se destacar a dos coordenadores ofensivos Josh McDaniels dos Patriots, Matt LaFreur do Tennesse Titans e do John DeFellipo do Minnesota Vikings. Além deles, outros do mundo universitário foram cogitados, como Nick Saban de Alabama, Lincoln Riley de Oaklahoma, Pat Fitzgerald de Northwestern, Jim Harbaugh de Michigan, entre outros.
No entanto, dois desses saem na frente dessa corrida maluca pela cadeira de head coach dos Packers. Os nomes de McDaniels e DeFellipo aparecem no topo das casas de apostas em Las Vegas para assumir Green Bay e assim mudar o curso conturbado da história recente da franquia. Porém algo muito discutido ao longo das últimas semanas é a personalidade forte e difícil de lidar de Aaron Rodgers.
Seja o head coach que assumir terá esse enorme desafio, a de se dar bem com Rodgers. Muitos jornalistas e jogadores companheiros de time relatam que Rodgers nunca foi um jogador em que poderiam confiar e que não aceitava críticas e se acha ao máximo, uma verdadeira donzela. Para se ter uma ideia, o desgaste entre o quarterback e McCarthy era tão bizarro, que Rodgers chegou ao ponto de questionar e mudar as chamadas de ataque de McCarthy antes mesmo dos snaps, criando um ambiente de disputa de quem se dava melhor na jogada prestes a acontecer.
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Com tudo isso acontecendo, os Packers terão que ser preciso na escolha do seu head coach. Primeiro por saber ter que lidar com Rodgers, segundo ganhar a confiança de todos os jogadores, terceiro e mais essencial, colocar um plano de jogo para o ataque em que Rodgers seja o protagonista, mas ao mesmo tempo não fique sobrecarregado para decidir todos os jogos de uma temporada.
Mas, para isso mudanças serão necessárias. Começando por uma melhor lapidação dos wide receivers calouros que mostraram defeitos e ao mesmo tempo desagradaram Rodgers em rotas malfeitas e recepções perdidas. A contratação de um wide receiver na free agency poderia também ser uma ótima solução. Além disso, o jogo terrestre que mostrou um pouco de vida nessa temporada. Aaron Jones se mostrou que pode sim ser o titular, para isso basta ser mais inserido no plano de jogo e assim dar um melhor suporte a Rodgers seja em corridas ou em passes.
Entretanto, só as melhorias no ataque não bastam para um sucesso estarrecedor para a próxima temporada. A reestruturação da equipe tem que ser mais incisiva, com uma free agency mais movimentada e um Draft com escolhas de talentos mais condizentes com a realidade da NFL e do futebol americano o qual é disputado. Quem sabe assim com essas mudanças, os Packers possam ter o um “boom” necessário que leve ele e Rodgers a mais um Super Bowl.