Por rede social, Marinho diz que não recebe há 4 meses

Legenda: Marinho em partida com o Santos – Foto: Guilherme Dionízio/Estadão Conteúdo

Marinho declara que só está no Peixe por amor e respeito, clube não se pronuncia oficialmente

Com as atividades paralisadas há dois meses, por razão da Covid-19, o Santos anunciou que reduziu os salários dos jogadores em 70%, ação que não agradou a todos os atletas do elenco, um deles foi Marinho. Através da rede social, Instagram, o ponta direita respondeu um de seus seguidores após ser criticado, o atacante declarou que não recebe há quatro meses e permanece apenas por amor e respeito.

Apesar do salário registrado em carteira estar sendo pago normalmente, os valores em haver são de direitos de imagem de alguns atletas – entre eles, Marinho.

Foto: Reprodução/Instagram

Um de seus seguidores comentou que o atacante foi de “quase ídolo” para o maior símbolo da ganância do clube. Na sequência, o atleta santista respondeu. “Não preciso provar para ninguém meu caráter, todos que me conhecem sabem, então fique em paz amigo! Se fosse por dinheiro já teria saído do clube, 4 meses que não recebo [Marinho se referiu ao direito de imagem], estou por respeito e por gostar do clube”, destacou.

Na mesma publicação, o ponta recebeu duras críticas de diversos seguidores sobre o fato de reclamar do corte de salário.

A remuneração dos atletas foram cortados sem um acordo entre elenco e diretoria. A proposta dos jogadores foi de reduzir 30%, mas o clube analisou e disse que seria necessário aumentar o corte para 70% para garantir o pagamento nos próximos três meses.

ANTES DA PARALISAÇÃO

Disputando o Campeonato Paulista e a Libertadores, o Santos é o líder de seus respectivos grupos nas competições. No estadual, o peixe tem 15 pontos, cinco a mais que o segundo e terceiro colocado, Oeste e Água Santa, e oito de vantagem do lanterna Ponte Preta. Já no torneio continental, o alvinegro realizou duas partidas e soma seis pontos na liderança do “Grupo G”, a frente de Olímpia (Paraguai), Delfin (Equador) e Defensa y Justicia (Argentina).

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Israel Lima

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