Patriots e Chargers duelam por um vaga na final da AFC
Depois de bater os Ravens fora de casa, agora o Los Angeles Chargers visitam New England
Neste domingo (13), o New England Patriots recebe o Los Angeles Chargers no Gillete Stadium, em Foxbough, em uma grande duelo por uma vaga na final da AFC às 16h:05 (horário de Brasília), com transmissão da ESPN.
Domínio dos Patriots na AFC
(Foto: Divulgação / New England Patriots)
Os Patriots tentam manter a dinastia de domínio na AFC e chegar em mais uma final, a oitava seguida, caso avance. Tom Brady (65,8 % de passes certos, para 4355 jardas, 29 TDs e 11 INTs) vem de uma temporada abaixo das anteriores, mas ainda é um quarterback considerado “GOAT”, aquele que define jogos. Há confiança na conexão Brady-Gronk, que sempre rende bons frutos e destrói as defesas rivais, com o Tigh End ganhando os matchups com os lineback rivais e produzindo jardas campo a fora.
A defesa dos Patriots tem a dura missão de jogar contra o melhor Philip Rivers já visto jogando futebol americano. Tanto em números como na vontade em campo. Pressioná-lo e não o deixar com tempo no pocket para achar seus alvos é o caminho das pedras, com marcação física da secundária e dos safeties, aliado a um ativo e incômodo pass rush, liderado pelos veteranos Don´t Hightower e Van Noy.
Rivers com gana de vencer
(Foto: Divulgação / Los Angeles Chargers)
Por vários anos, as seguidas lesões e o elenco, que não acompanhava seu talento, atrapalharam Rivers ( 68,3% dos passes conectados, para 4308 jardas, 32 TD e 12 INTs) na busca pela final da AFC e pelo Super Bowl. Agora tem um bom alvo de recebedores, como são os “2 willians” e o seu alvo predileto, Keenum Allen ( 97 recepções, para 1196 jardas, e 6 TDs). A OL tem bons jogadores, como Okunga, e tem dado tempo para executar as jogadas. A ameaça pelo chão através do ótimo Melvin Gordon (175 carregadas para 885 e 10 TDs) dá um ótimo poderio ofensivo aos Chargers.
A defesa não tem muitos talentos no segundo nível, mas no primeiro nível conta com os talentosos Melvin Ingram e Joey Bosa. A dupla deve reeditar a Ware-Miller, que há 3 anos não deixou Brady respirar, forçando Turnovers, derrubando-o e sem ter tempo para achar os recebedores. Isso pode maximizar a deficiência da secundária dos Chargers.