Opinião: Emma Raducanu “a não surpresa” que foi campeã do US Open

 Opinião: Emma Raducanu “a não surpresa” que foi campeã do US Open

Emma Raducanu, campeã do US Open, a surpresa “não surpresa” que foi campeã

Das histórias sensacionais da vida, tem algumas que são contadas de modos interessantes, a história de Emma Raducanu surge, como um filme, como um romance, uma história baseada em fatos reais…

Emma não é uma surpresa, se você acha que ela é, ela é uma jogadora formada e moldada para isso. Ela que já tinha surpreendido o mundo em Wimbledon, ali era surpresa ainda, que perdeu numa partida que teve ataques de pânico e desistiu, mas que de certa forma, ainda não havia perdido. Ela é uma das meninas da geração Millenium que mais se destacou no juvenil, tem crescido rápido nos ITF, e que uma semana antes do quali do US Open, chegou a final do WTA 125K de Chicago, ali já sabíamos o que ela poderia fazer.

Mas quando ela pisou em Nova Iorque, ela parecia a jogadora mais experiente de todos os tempos, com um olhar sereno de “eu posso bater qualquer um” e ganhou, 10 jogos, primeira qualifier a ser campeã de um Grand Slam feminino na história, não dá pra dizer que não é merecido. A maioria dos jogadores leva 7 jogos pra ganhar um slam, ela levou 10. E jogou numa final espetacular contra Leylah Fernandez, outra promessa “não surpresa” mas que surpreendeu.

Mas Emma, que é imigrante e defende as cores do Reino Unido por opção, em um momento de crise de imigrantes em sua nação, que estava expulsando franceses de seus territórios, mostra que a distância para o título não é maior do que o seu ser. Ela não perdeu nenhum set, a primeira desde Serena no US Open em 2014. Ela mudou o seu patamar, virou top 30, ganhando mais de 200 posições em três meses, e igualando a grandes jogadoras no Hall de campeãs de Slam. O futuro brilha e ela pode crescer, e ser gigante na WTA.

Mas fiquem de olho, na geração de tenistas mulheres nascidas após o ano 2000. Meninas com muito talento, Andreescu, Fernandez, Rybakina, Tauson, Raducanu, Montgomery, Eala, Fruhrvitova. Kasintseva e etc. Essas meninas dominarão o circuito em 5 anos. Palavras de um apenas um mero fã de tênis e que está apaixonado com o que essas mulheres podem produzir.

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Imagem: US Open/Twitter

Matheus Silva

Matheus Silva, âncora do Mundo do Tênis Podcast Formado em Administração e Controladoria e Finanças

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