Defensor surpreende e mede forças com o Nacional em 2017

Defensor eliminou o Peñarol e fará com o Tricolor a final do Torneio Intermedio

Nada de Peñarol e Nacional. O duelo do ano no futebol uruguaio é Defensor Sporting e Nacional. No início da temporada, as apostas eram majoritárias para mais um ano de hegemonia da dupla que faz o superclássico uruguaio. Porém já no primeiro semestre os Violetas faturaram o Torneio Apertura. O Nacional liderava a competição até a penúltima rodada, quando visitou Defensor no estádio Luis Franzini, e perdeu por 3 a 2. O resultado fez com que os Violetas assumissem a liderança, e garantissem o título na última rodada, vencendo o Fénix por 2 a 1 no estádio Capurro.

A vez do Peñarol

No Apertura, Defensor e Peñarol se enfrentaram na oitava rodada, e empataram por 2 a 2. Por causa da pontuação ímpar, as duas equipes caíram no Grupo A no Torneio Intermedio. O Peñarol dominou nas seis primeiras rodadas, e a decisão ficou para a “fecha” final, no estádio Campeão do Século.  O Aurinegro começou de forma avassaladora, marcando aos dez minutos com Nahitán Nández, e de quebra, vendo o Defensor perder um jogador por cartão vermelho, aos quinze minutos do primeiro tempo. Mas a expulsão fez efeito contrário. Os Violetas não só equilibraram o jogo, como venceram com autoridade.

Fábrica de bons jogadores

Quando perdeu Maximiliano Gómez, vendido para o Celta de Vigo da Espanha, parecia que o técnico Eduardo Azevedo teria problemas para achar um substituto para o camisa 9, mas eis que surge o jovem Gonzalo Carneiro. Não se pode dizer que o camisa 10 é o substituto de Gómez, até porque as características dos dois jogadores são distintas, porém mesmo aos 21 anos, Carneiro assumiu a responsabilidade e tem comandado a equipe neste Torneio Intermedio.

Rivalidade com o Tricolor

O Nacional é líder da tabela anual, com 54 pontos, um a mais que o Defensor, segundo colocado. A final do próximo domingo, será a sexta neste século, que as duas equipes medirão forças. O Tricolor ganhou as outras cinco decisões entre os clubes desde o início dos anos 2000, mas os Violetas já mostraram que vêm para fazer história, e que a ousadia de seus jogadores não tem limites. A briga vai ser boa!

E ainda tem o Clausura…

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Samuel Bonicontro

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