Dedé desabafa após expulsão: “Estou revoltado”

Foto: AP

Em duelo pela Libertadores, Dedé foi expulso injustamente aos 24 minutos do segundo tempo e saiu de campo revoltado

A partida entre Boca Juniors e Cruzeiro ficou marcada por um lance completamente equivocado. Aos 24 minutos do segundo tempo, o zagueiro Dedé se chocou involuntariamente com o goleiro Andrada, que caiu no gramado. Imediatamente o defensor pediu ajuda dos médicos para o companheiro de profissão.

Mesmo assim, o árbitro Éber Aquino utilizou as imagens do VAR para rever o lance e na sequência expulsou Dedé da partida, que se mostrou me chateado na zona mista.

“Estou muito (decepcionado). Estou revoltado. É lance forte, mas de jogo. Quem me conhece, vê meu futebol, sabe que não sou maldoso. Não tinha feito uma falta no jogo. Um lance de muita gente, nem olhei, nem sabia que tinha acertado o goleiro. Na hora que caí, vi que ele estava com o olho meio fora do lugar, tentei socorrer, me preocupei com o goleiro. No lance que bateu, nem senti dor na cabeça, pelo lugar que bati, assim, de cima para baixo. Estava com a cabeça baixa. A gente fica preocupado é que, mesmo com tanto recurso, o juiz me expulsa e deixa nosso time comprometido em um campeonato difícil como esse, que é nosso sonho”, disse o zagueiro Dedé, que completou.

“Na hora ele falou comigo que eu bati no cara com muita força. Eu achei que ele tinha falado que eu tinha dado uma cotovelada. Fiquei na dúvida comigo mesmo: “Será que dei uma cotovelada?, mas eu não senti, eu estava com o braço fechado”, completou o defensor, que ainda ressaltou que nem os jogadores argentinos chegaram a esboçar qualquer tipo de reclamação e perguntaram o motivo da expulsão.

“Se eu fosse na maldade, na cotovelada, os jogadores do Boca iriam juntar em mim e falar alguma coisa. Eles me agradeceram por eu ter pedido socorro e, quando fui expulso, me perguntaram o que aconteceu. Eles ficaram chocados pelo fato de eu ser expulso. Nem eles entenderam a expulsão”, disse.

Com a expulsão completamente equivocada, Dedé ainda mantém esperanças de uma anulação da suspensão, para que possa defender o Cruzeiro no jogo da volta, no Mineirão.

“A gente sabe que o Cruzeiro tem os profissionais capacitados para rever a situação. Tomara que dê certo, que eles (Conmebol) analisem o lance e vejam que eu não fui com maldade . (…) Estou muito chateado. Não podemos ser tão precisos nas declarações, porque sabemos das punições, mas tomaram que revejam e absolvam a minha expulsão”, finalizou o defensor.

Sem Dedé, o Cruzeiro acabou levando mais um gol, e a partida terminou em 2 a 0 para o Boca Juniors, que leva uma boa vantagem para o jogo de volta, que ocorrerá no dia 4 de outubro.

Roma
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Wesley Contiero

Jornalista, 29 anos, natural de Lins, interior de São Paulo.

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