O início de ano ruim do Santa Cruz

Santa Cruz sofre com problemas financeiros e com poucas opções no elenco atual

O Santa Cruz começou a temporada muito mal. Até aqui foram 6 jogos e nenhuma vitória. No total são 4 empates, 2 derrotas e muita pressão da torcida.

No último sábado (03), a equipe completou 104 anos de história, porém, não foi um dia de muitas festas, e sim de cobranças. Ano passado a equipe foi rebaixada para a série, e esse ano não tem dado boas esperanças ao torcedor.

O Santa Cruz já foi eliminado na primeira fase da Copa do Brasil após perder para o Fluminense de Feira por 2×0 na Bahia. E é o décimo colocado  no Campeonato Pernambucano, ocupando a zona de rebaixamento. Ele ainda estreou na Copa do Nordeste com um empate por 1×1 contra o Confiança fora de casa.

Para buscar a primeira vitória na temporada, o clube comandado pelo técnico Junior Rocha. Aposta suas fichas no jogo contra o Treze da Paraíba. Que ocorrerá nesta terça (06), às 21h:45, horário de Brasília, no Arruda.

Enquanto não chegam os reforços, o Santa tenta uma rotatividade no elenco. Na última partida contra o Salgueiro pelo Campeonato Pernambucano foram quatro alterações. E a grande expectativa é numa evolução do lateral Henrique Ávila, que veio do rival Náutico.

Fala presidente

O Presidente do Santa Cruz, Constantino Junior, sabe que a torcida tem todo direito de cobrar e estar insatisfeita. Mas afirmou em entrevista que o planejamento da gestão atual visa um médio prazo.

É um desafio grande. A gente sabe como o torcedor é imediatista. O Santa Cruz é time grande. Não pode estar nessa situação. Mas não pode entrar em desespero e voltar à velha espiral em que você até tem bons resultados, mas não consegue implementar um trabalho de conseguir pagar em dia. – Disse o Presidente.

As eleições do final de ano definiram a nova comissão que irá dirigir o clube numa campanha de reconstrução em 2018. O novo diretor de futebol Fred Gomes afirmou nesta semana que o clube está em busca de reforços no ataque e explica que o Santa entrou tarde no mercado.

Temos que buscar outras peças, mas urgente são essas. Nossa carência no ataque é notória. Tem algumas condições que estamos buscando para vir para qualificar. A nossa maior dificuldade é porque estamos com poucas opções em virtude de ser o último a iniciar os trabalhos, por conta das eleições no fim do ano passado. – Explicou o diretor.

A torcida faz pressão e cobra os diretores, que afirmam que é preciso paciência e cautela para uma reconstrução. Não só dentro de campo, mas também fora dele.

O clube busca ganhar credibilidade no mercado, honrar com os compromissos e diminuir as dívidas. Gastando apenas o que estiver dentro do seu orçamento para voltar à Série B do Campeonato Brasileiro.