Moradores da Ásia, técnicos brasileiros acreditam em caminho aberto para o Brasil

 Moradores da Ásia, técnicos brasileiros acreditam em caminho aberto para o Brasil

Treinadores brasileiros que trabalham na Ásia falam sobre a Copa do Mundo

Foto: Federação Iraniana de Futebol/Instagram

O sonho de uma equipe asiática nas quartas de final da Copa do Mundo caiu aos acréscimos do segundo tempo, diante da finalização de Chadli, da Bélgica. O Japão chegou a abrir 2 a 0, mas não conseguiu segurar o placar.

Wanderley Cesaretti Moreira é técnico na Ásia e se somar a atual passagem na China com o período no Japão, já se vão 15 anos. Para ele, os belgas menosprezaram um pouco os nipônicos, e isso rendeu a vantagem aos samurais.

“Acho que a Bélgica menosprezou o Japão porque eles tem o time superior. Tanto que quando apertou, teve gol. Mas é aquela velha história do futebol, não se ganha antes do jogo. Quase custou caro para a Bélgica, apesar de o Japão ter feito o melhor duelo dele nas Copas”, disse o ex-técnico do Montedio Yamagata, Chikyu Kankyou, Koto Gakoo e Fujieda Meisei.

Treinador Cesaretti – Foto: Arquivo Pessoal

Apesar de não ter passado de fase, Cesaretti apontou o Irã como a melhor seleção asiática do Mundial.

Opinião similar a de Alex Alves, atualmente no YC China, o treinador que trabalhou na cidade onde nasceu Carlos Queiroz, técnico iraniano, se diz fã do estilo de jogo que ele implementa em suas equipes.

“Admiro muito o estilo do Carlos Queiroz, tive o privilégio de trabalhar no Ferroviário Nampula na terra dele. É um excelente profissional mas o grupo forte acabou atrapalhando. Faltou experiência na hora de decidir. Destaco o mesmo modelo de jogo apresentado pela maioria das seleções na primeira fase. O Japão foi a surpresa, ninguém esperava”, afirmou o treinador que também acumula a função de football coach.

Treinador Alex Alves – Foto: Arquivo pessoal

Uma outra situação que e unanimidade dentre os brasileiros no continente asiático é o caminho do Brasil. Tanto para Wanderley, quanto Alex, o chaveamento começou a se abrir para a Seleção canarinha.

“Saíram algumas seleções que não esperávamos e isso abriu o espaço para o Brasil. Mas é manter os pés no chão para buscarmos o hexa. Não vai ser fácil”, afirmou ele.
Para Cesaretti, a Copa ficou boa para o Brasil.

“Os caminhos se abriram. A Copa ficou boa para o Brasil. Vamos ver o que acontece entre Uruguai e França, mas na minha opinião, hoje o Brasil é favorito”, finalizou.

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Wesley Contiero

Jornalista, 29 anos, natural de Lins, interior de São Paulo.

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