Conheça a história de um torcedor brasileiro do Huracán
Marcos Campos, “Marquitos” para a torcida do Huracán, é um ilustre torcedor do clube; é sócio do Globo e tem uma tatuagem em homenagem ao time argentino
Marcos tem 21 anos de idade, mora na cidade de São Paulo. Além de torcer para um time argentino, o que é pouco comum no Brasil, Marcos torce para o Huracán, um time não tão conhecido como o Boca Juniors, River Plate ou Independiente, por exemplo. Porém sua paixão fala mais alto que tudo isso, e como dizem os argentinos: seu amor pelo Globo não entende de fronteiras.
Marcos transmite sua paixão pelo Huracán para as palavras, e escreve para o nosso site sobre seu clube tão querido. Sua paixão pelo Globo é algo tão impressionante que ele foi o primeiro colunista a ser entrevistado por um de nós, confira os trechos da entrevista logo abaixo.
E+: “Quando começou paixão pelo Huracán?”
Marcos Campos: “Então, nos meados de 2009 o Huracán estava disputando o título argentino com Vélez ai achei super legal o nome e comecei a pesquisas sobre o clube. Achei bacana a história, pena que quase ninguém conhecia ele aqui no Brasil. Depois de uma campanha ruim em 2010 o clube foi rebaixado mas não abandonei, só deixei de acompanhar um pouco. Ai em 2013 voltei acompanhar de verdade novamente, tive a felicidade de ver o Huracán campeão da Copa Argentina e da Super Copa Argentina, além de finalista da Sul-Americana.”
E+: “O que o Huracán representa na sua vida?”
Marcos Campos: “O Huracán representa muita coisa. Sou apaixonado não só pelo clube, mas também pela sua torcida, que sempre me respeitou. Tanto que esse ano me tornei sócio do clube. É mais que um clube, é uma família que ganhei.”
E+: “Como é torcer para um time argentino no Brasil?”
Marcos Campos: “Ah, muito difícil ainda mais clube que não tem tanta mídia. Eu vejo os jogos na maioria das vezes na rádio, pois a TV que tem os direitos autorais do Campeonato Argentino, só passa jogos do River Plate e do Boca Juniors. Então eu escuto pela rádio depois vejo os gols no YouTube. Também é difícil achar artigos do clube, eu mesmo só tenho uma camisa, um cachecol, uma faixa, uma caneca, e uma flâmula, é realmente uma loucura.”
E+: “Como é o tratamento da torcida do Huracán com você?”
Marcos Campos: “Com muito respeito e admiração. É uma torcida que me abraça realmente. Eles me chamam pelo apelido de Marquito, porém esse é meu apelido de infância (risos) , Huracán é uma família.
E+: “Como é ser sócio do Globo no Brasil?”
Marcos Campos: “É algo meio inusitado, pois eu sou sócio igual a qualquer torcedor do Huracán que vive na Argentina. A única questão é que o Huracán não tem nada para os sócios que não moram na Argentina, já quem é sócio na Argentina tem direitos à diversas coisas. Mas para mim é algo maravilhoso, pois posso ajudar meu clube.”
E+: “Tem vontade de conhecer El Palacio? Tem planos para isso?”
Marcos Campos: “Sim, claro. Tenho planos sim. É só questão de tempo e também a situação financeira do Brasil não ajuda, essa crise que o país passa me faz adiar esses planos. Mas vou conhecer sim. Também quero muito passear pelo Parque De Los Patricios que é um ótimo bairro, bem portenho. Diga-se de passagem também quero conhecer Boedo (tradicional bairro do San Lorenzo) e fazer umas compras no supermercado onde foi demolido o estádio do maior rival do Huracán (risos). ”
E+: “Qual é a maior loucura que você já fez pelo Huracán?”
Marcos Campos: Ah essa é fácil. Uma tatuagem com escudo do clube e uma frase escrita: “siempre a tu lado”. Acho que isso foi a maior loucura ainda (risos).
E+: “O que você espera do Huracán nessa temporada, e de quebra nos próximos anos?”
Marcos Campos: “Eu espero que a gente possa permanece na primeira divisão. A primeira divisão é o verdadeiro lugar do Club Atlético Huracán. Também quero que o clube consiga uma vaga em alguma competição continental, já estaria de bom tamanho.”
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