Entrevista com o Eduardo Ribeiro, tenista que ascendeu mais de 500 posições na ATP
Acompanhe a entrevista de Eduardo Ribeiro ao Mundo do Tênis Podcast, onde ele falou da sua carreira
Na última quarta-feira (4) o Mundo do Tênis Podcast recebeu o tenista brasileiro Eduardo Ribeiro. O gaúcho natural de Santa Cruz do Sul comentou sobre a sua difícil caminhada no tênis.
Eduardo Ribeiro, hoje com 24 anos passou por sua melhor temporada na carreira. Ele, na posição de 425 na ATP, não teve juvenil, fez a transição direto para o profissional. E isso foi um fator pelo qual o Eduardo demorou de aparecer, pouca gente o conhecia, mas em 2022 foram três títulos (Recife, Brasília e Lajeado) todos três ITFs. E para ele, o último foi ainda mais importante, pois foi próximo de casa e sua família pôde acompanhar seu maior títulos.
Ele voltará para a temporada de 2023 mais forte, dessa vez pensando em torneios Challenger, que são a última categoria antes de entrar em torneios ATPs. O objetivo para o ano é claro, entre os 300 do mundo. E ele já começou sua preparação na Academia Cascata Tennis no Rio Grande do Sul, para que possa começar bem na próxima temporada.
Eduardo também chegou a desistir de jogar, em virtude das dificuldades que a vida de um tenista leva. Muitas viagens, distância da família e muitas das vezes ele não tinha o apoio necessário para continuar jogando. Ele também conseguiu a vaga no quali do Rio Open de Tênis em 2023, após ser vice-campeão na Maria Esther Bueno Cup.
Algumas falas do Eduardo sobre sua carreira:
“Nem nos meus melhores sonhos eu poderia acreditar, que em um ano eu estava querendo me aposentar, mas um ano depois eu estava na minha melhor fase.”
“Eu não queria me iludir… esse esporte é muito cruel, em uma semana pode ir muito bem e depois pode cair em primeiras rodadas consecutivas. E eu conversei com minha equipe, caso a gente conseguisse entrar em Challenger tudo bem, se não desse íamos para o ITF mesmo.”
” Teve uma partida, que foi uma das primeiras no meu retorno em Recife, na primeira rodada. E na 1ª peguei o cabeça 1 que era o João Reis, jogando em casa… e foi um dos melhores jogos meus, joguei solto, mesmo ninguém botando muita fé em mim, eu ganhei esse jogo jogando muito bem. E é claro, não foi decisivo, mas aquele jogo mostrou que ‘eu posso’. “