Mesmo jogando fora de casa, no Estádio 22 de Junho, o time tricolor foi mais forte que o adversário, que não conseguiu fazer frente e acabou derrotado com os gols de Kinito e do brasileiro Tiago Azulão (pênalti), resultado que levou o Petro de Luanda aos 69 pontos ganhos.

Para melhorar, o rival 1º de Agosto ainda perdeu, também como visitante, para o Wiliete, por 1 a 0, gol de Nelito, deixando os militares ainda com 60 pontos somados, sem qualquer chance de alcançar o time comandado por Alexandre Santos. Maior vencedor da história, o Petro de Luanda ergueu pela 17ª vez o título de campeão do Girabola, proeza que começou em 1982, com o finado treinador brasileiro António Clemente.

Técnico português consegue levar Petro de Luanda ao bicampeonato

A  aposta da direção do Petro de Luanda no português Alexandre Santos mostrou-se mais uma vez muito acertada. Se havia dúvidas em relação à competência do treinador que venceu o campeonato no seu primeiro ano à frente dos tricolores, tais incertezas foram dissipadas.

Alexandre Santos chegou à Angola no dia 23 de agosto de 2021 e tem superado as expectativas dos sócios, torcedores e dirigentes do clube tricolor. Dois anos e dois campeonatos ganhos é o saldo do português, que na temporada anterior colocou um “basta” no jejum do Petro de Luanda, de 12 anos sem vencer a principal competição futebolística nacional.

Antes de aportar em solo angolano, o antigo adjunto de José Peseiro e de Rui Barros no FC Porto trabalhou como técnico principal nas equipes do Alverca, Sporting (Sub-23), Estoril (Sub-23) e Real SC. Como adjunto prestou serviço nas esquipas do SM Caem, Sharjah FC, Sport Clube Braga (duas vezes), FC Porto, Al Ahlv, Al-Wahda FC, Arábia Saudita e CF Estrela.