Regata Ilha do Tanque preserva cultura esportiva em Maraú

Criada em 2008, a Regata da Ilha do Tanque é uma tradição de esporte e cultura

A Regata da Ilha do Tanque já faz parte da tradição esportiva e cultural da Península de Maraú, no litoral Sul da Bahia. O evento reúne cerca de 15 canoas de madeira à vela de pano latino e morcegueira e, em média, 80 competidores. A próxima edição será realizada no domingo, dia 11 de agosto, às 14h.

Além da competição, a Regata Ilha do Tanque terá atrações musicais e comidas típicas. O evento conta com infraestrutura completa com barcos de apoio aos competidores e lancha rápida para possíveis eventualidades. A organização fica a cargo da Associação de Moradores com apoio da Polícia Militar.

O objetivo do evento é integrar a comunidade e proporcionar momentos de alegria e diversão na ilha. Para Cida Félix, uma das organizadoras da regata, a competição é uma forma de manter viva a cultura da localidade.

“A regata resgata a cultura da Ilha do Tanque, que é formada por pescadores. Já que antigamente, antes da chegada dos barcos com motores, os moradores usam as canoas a vela para fazer as viagens para fora da ilha. Porém, com a motorização, essa tradição foi se perdendo. Então, surgiu a ideia de fazer a Regata da Ilha do Tanque para resgatar esses momentos. Outro ponto importante é a escolha da data. A competição é realizada, sempre em agosto, em homenagem ao padroeiro da comunidade, Bom Jesus. Já que é um período que toda a população está presente na ilha, uma vez que mesmo quem mora fora tem, por costume, visitar o local durante as festividades para estar com a família”, revelou.

O diretor de projetos da De Peito Aberto, Hagmar Madeira, ressaltou o papel fundamental do esporte para a cultura local.

“A regata é um grande espetáculo de coragem e bravura, e transmite um clima de tranquilidade e segurança. Sempre acredito que o incentivo ao esporte tem o poder de transformar vidas. Não é diferente nas comunidades. A Regata da Ilha é um símbolo local e um momento de confraternização. A De Peito Aberto acredita na preservação do projeto pela tradição e o grande valor cultural para a sociedade”, destacou.

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Wesley Contiero

Jornalista, 30 anos, natural de Lins, interior de São Paulo.

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