Boca Juniors e a necessidade de ganhar a Libertadores 2018
Com a Libertadores de volta na próxima temporada, objetivo maior do Boca é chegar ao hepta da maior competição da América
A pré-temporada do Boca Juniors visando a temporada 2017/2018 já começou. O primeiro amistoso dessa pré-temporada, será no Paraguai, contra o Nacional de Montevidéu. O torcedor paraguaio terá o privilégio de ver um grande clássico do futebol sul-americano, em sua terra. O Boca também tem um amistoso contra o Villareal.
A Libertadores é a competição mais aguardada do torcedor e equipe Xeneize para essa temporada. O Boca Juniors nem se classificou para a Libertadores de 2017, mas após a conquista do campeonato argentino o time voltará a Libertadores 2018. O clube não quer entrar apenas para participar e, sim para ganhar.
O sonho do hepta é em 2018, já que em 2011 com Riquelme podendo erguer mais uma, a equipe acabou sendo derrotada para o Corinthians. De lá pra cá, o Boca também nunca mais conseguiu chegar a uma final.
Jejum que já faz 10 anos, Boca pretende tirar em 18, após 11 anos
Os bosteros não vencem uma Libertadores desde 2007, quando o time comandando por Riquelme deu aula de futebol naquela ocasião. Naquela final, o Boca venceu o Grêmio com o agregado de 5 a 0, até então, maior agregados em finais.
Até o ano que vem, 2018, fará 11 anos após o termino da competição. Por isso, o Boca Juniors não quer ficar 11 anos sem ganhar uma, até porquê, os Xeneizes são os maiores detentores de Liberta nesse século, são quatro no total. O clube tem seis conquista de Libertadores e é o algoz dos brasileiros, das seis conquista, quatro foi em cima dos brasileiros e três delas no Brasil.
Na última Libertadores disputada, o Boca Juniors saiu nas semi. A equipe foi derrotada para o Independiente Dell Valle por 2 a 1 na partida de ida, e na volta também foi derrotada por 3 a 2, na Bombonera. O Boca que já era comandado por Guillermo Schelotto. O Dell Valle surpreendeu e eliminou o Boca em plena la Bombonera, deixando frustados todos adeptos bosteros.
Para chegar ao título, Boca Juniors quer se reforçar mas negociação com a atacante tem impasse
Paolo Goltz, defensor, é o único reforço oficializado dessa temporada. Ábila ainda não foi contratado por impasse.
O atacante Ábila, do Cruzeiro, que é desejo do Boca, estar tendo um impasse. Entre Boca, Cruzeiro e jogador tudo certo; Mas Huracán está tentando travar as negociações. Uma cláusula está impedindo a negociação do atleta.
Em 2016, quando o Cruzeiro contratou Ramon Ábila, firmou vínculo garantindo até dezembro daquele ano a compra dos 50% dos direitos econômicos do atleta. Uma cláusula do documento, porém, garantia que, no fim de 2017, o clube brasileiro teria de ser obrigado a comprar o restante do passe de Ábila junto ao Huracán.
Os Xeneizes contra com o atacante artilheiro para a disputa da Libertadores, o atacante chegaria para brigar pela posição com Benedetto (artilheiro do time).
Sem dúvidas com esses dois centravantes de ótimas qualidades, o Boca teria um ataque excelente para chegar forte a Libertadores.
Centurión, peça fundamental que fará falta para o time na Libertadores
Centurión, se envolveu em mais uma polêmica em sua carreira. Dessa vez, foi em uma casa noturna, em Buenos Aires. O jogador não quis tirar fotos com os fãs, acabou se irritando e os amigos acabou quebrando os celulares dos torcedores, o atleta teve que sair escoltado do local.
Daniel Angelici, presidente do Boca, decidiu não contratar mais o atleta após mais uma confusão. Centu, não gostou da decisão e criticou a dirigência do Boca.
“Lamentavelmente, estamos em um país em que quando um se equivoca, em vez de ajudá-lo, lhe soltam a mão. Que lástima, Boca, você fazer isso por ter uma diretoria e um presidente pouco sérios. Larguei tudo e vim para assinar com Boca, nunca me quiseram. Eu me dediquei ao máximo e treinei como poucos treinaram.”
Centurión que foi um dos principais jogadores do Boca, fará muita falta no esquema de Schelotto. O ataque que era formatado por Centu, Pavón e Benedetto, agora perderá a peça mais importante dela.
A Bombonera ainda faz temer os adversários?
Além dos fantásticos times, como de Riquelme, o Boca tinha uma coisa além dos jogadores que faziam os adversários temerem mais ainda o time, a Bombonera. O Estádio por muito tempo era o terror dos adversários e poucos times venciam o Boca na Bombonera, hoje nem tanto. A pressão continua, a torcida continua fazendo sua linda festa, mas a Bombonera hoje pouco assusta os adversários.
Quem joga ou já jogou na Bombonera, diz que é muito complicado jogar lá. Mas o Dell Valle, na última Libertadores conseguiu não só eliminar mas também vencer o jogo lá. A Bombonera assusta, assusta sim, mas se o Boca quiser levantar o caneco, não pode só pensar na atmosfera do Estádio, e sim em montar uma equipe forte para chegar ao tão sonhado hepta.