Estado do Paraná pode deixar a Série A depois de 34 anos
Único representante paranaense na Série A, Athletico corre risco de rebaixamento e tem confronto direto na última rodada, fora de casa, contra o Atlético Mineiro
Neste domingo (8) acontece a 38ª e última rodada da Série A do Campeonato Brasileiro, definindo o campeão (Botafogo ou Palmeiras) e o último classificado à Libertadores do ano que vem (Bahia ou Cruzeiro).
No entanto, a maior briga é contra o rebaixamento. Atlético-GO, Cuiabá e Criciúma já caíram. Outros quatro brigam para escapar: Red Bull Bragantino (finalista da Copa Sul-Americana em 2021), Athletico-PR (campeão da Copa Sul-Americana em 2021 e vice da Libertadores em 2022), Fluminense (campeão da Libertadores em 2023) e Atlético-MG (vice da Libertadores em 2024).
Com as quedas já confirmadas, a região Centro-Oeste e o Estado de Santa Catarina dão adeus à elite, que terá de volta Pernambuco. E o Paraná pode ficar sem representante na Série A pela primeira vez em 34 anos.
O futebol paranaense enfrenta um momento crítico, pois o Coritiba não conseguiu o acesso na Série B e o Athletico lutará pela permanência fora de casa, em confronto direto contra o Atlético-MG. Caso Fluminense e RB Bragantino vençam seus jogos, o rebaixado sairá deste duelo. Se não vencer o Galo, o Furacão será rebaixado.
Em 1989, Coritiba e Athletico caíram juntos. Assim, em 1990 não houve representantes paranaenses. O Furacão voltou à Série A já no ano seguinte, mas o Coxa só subiu em 1993. A dupla caiu novamente em 1993, mas o Paraná Clube ficou. Atle-Tiba retornou em 1995. O Paraná Clube representou o Estado sozinho novamente entre 1997 e 1999, quando caiu devido à regra que considerava a média das campanhas.
Desde 2000, o Athletico caiu apenas em 2011. Já o Coxa foi para a segundona em 2005, 2009, 2017, 2020 e 2023. O Paraná fez ainda mais feio. Após breve retorno em 2018, caiu para as Séries B, C e D e atualmente está sem divisão.
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