Qual o destino de Le’Veon Bell na NFL?

Fora dos Steelers, Le’Veon Bell busca uma nova casa na NFL

Uma das novelas mais interessantes para próxima offseason e que já teve seu início nessa atual temporada, é a do destino do running back, Le’Veon Bell, que entrou em litígio com o Pittsburgh Steelers. Em mais uma temporada de bons números, isso em 2017, Bell teve mais uma vez a chance de assinar um contrato bem gordo com o Steelers.

Porém, o Steelers não fez isso. Pelo segundo ano seguido, a direção de Pittsburgh resolveu dar um contrato de franchise tag (contrato em que a franquia negocia de forma exclusiva com determinado jogador, sendo aquele o mais valioso) de um ano no valor de US$ 14 milhões de dólares. Com esse desfecho, Bell não gostou da proposta e fez greve contra o Steelers.

Se Bell ficasse até a rodada 11 sem jogar e se quer fosse relacionado para o elenco de jogo, o running back se tornaria free agency automático. Mas, segundo regras da liga, Bell não poderia assinar com outra franquia por pelo menos uma temporada. Contudo, os advogados de Bell encontraram uma brecha no acordo coletivo dos jogadores e NFL, e que assim possibilita o running back encontrar uma nova casa para desfilar o seu futebol americano.

Em meio as tantas especulações, vamos aqui listar algumas franquias em que Bell poderia ser o encaixe perfeito e dar vida a esses ataques.

New York Jets

O New York Jets seria uma casa para Le’Veon Bell, uma vez que a franquia sofre há algum tempo com jogadores para essa posição. O último a ser um impacto nas corridas foi Matt Forte, mas, já com uma idade avançada, infelizmente não conseguiu repetir as excelentes atuações de Chicago Bears. Com a sua aposentadoria, Isaiah Crowell, ex-Browns, e Elijah McGuire, vindo do Draft, foram os incumbidos de carregar o jogo terrestre do Jets, mas sem sucesso algum.

Além de suprir um setor frágil, Bell poderia receber o que quer, uma vez que o Jets poderia facilmente pagar os valores que o running back quer, uma vez que tem um bom espaço no salary. Agora tem que saber se o Jets estaria disposto a pagar o salário que Bell quer com a idade que tem.

San Francisco 49ers

Uma dupla entre Jimmy Garopollo e Le’Veon Bell poderia dar a Kyle Shanahan um ataque poderoso e com muitas variáveis nas chamadas, confundindo facilmente as defesas. Tudo bem que com a recuperação de Jerick McKinnon, e com boas atuações de Matt Breida, o ataque terrestre não seria o grande problema a ser enfrentado pelo 49ers.

No entanto, com a chegada de Bell, o ataque do 49ers ganharia em qualidade e poderia surpreender e muito as defesas. Agora resta saber também se o 49ers estaria disposto a pagar alto para ter Bell. Como o Jets, o 49ers tem condições de trazer o jogador, porém será mesmo viável a negociação? A ver.

Miami Dolphins

O time da Flórida é outro que sofre com o jogo terrestre. Após a saída de Jay Ajayi em uma troca polêmica com o Philadelphia Eagles, o Dolphins não teve um running back a altura de Ajayi, em especial na corrida sob as trincheiras. Kenyan Drake tomou a posição de titular, mas seu ponto forte é em corridas recebendo passes para grande ganho de jardas. Nas trincheiras, Drake já não tem a mesma eficiência.

Miami poderia fazer uma tentativa em trazer o running back, mas isso só seria  possível com um aval do técnico Adam Gase. Se o mesmo se desfez de Ajayi por não ter características que lhe agradem, Bell poderia muito bem ser rifado por Gase e não ter as chances de atuar pelo Dolphins.

Oakland Raiders

Jon Gruden de fato deu uma implosão em tudo aquilo que viu no Raiders. E nessa bagunça instaurada por ele, o jogo terrestre foi um dos atingidos. Mesmo que Marshawn Lynch tenha retornado aos gramados e tenha feito alguns bons jogos, é nítido que sua explosão já não é a mesma, não é por acaso que Lynch se machucou e está fora da temporada.

Doug Martin e Jalen Richard foram os incumbidos de serem os substitutos, mas seus desempenhos não foram lá grande coisa. Com isso, Bell poderia ser uma grande adição ao time, mas os gostos de Gruden poderiam mais uma vez inviabilizar a vinda de um grande jogador.

Baltimore Ravens

O Ravens é só outra franquia de muitas que precisam de um running back de peso para o seu ataque. Depois da dispensa de Ray Rice, após envolvimento em violência doméstica, o jogo terrestre de Baltimore deixou de existir. De lá foram vários nomes, mas nenhum que tenha mantido grandes performances ao ponto de ser titular absoluto. A última tentativa foi com Alex Collins, porém sofria com fumbles e está lesionado.

Se Bell fosse para o Ravens, além de uma melhora muito significativa no ataque terrestre, o running back teria o gostinho de enfrentar duas vezes por temporada o Steelers e ter atuações memoráveis contra o ex-time. Contudo, tem que saber do interesse do Ravens em ter a aquisição de Bell.

Tampa Bay Buccaneers

O último time que eu destaco é o time de Cairo Santos, o Buccaneers. O time de Tampa vem sofrendo há muitos anos com um bom jogo terrestre e não por acaso quem tem as melhores corridas são oriundas do seu quarterback, Jameis Winston. Doug Martin saiu e já não vinha tendo boas atuações, Peyton Baber e Jacquizz Rodgers também não tem o nível necessário conduzir excelentes corridas pelo ataque.

Contudo, cabe ao Tampa querer abrir negociação com Bell e quem sabe aceitar as tratativas do running back. Acho que dentre as franquias, seria a que Bell teria melhor encaixe, uma vez que, com mudanças pontuais no Buccs, como troca de head coach e com a possível permanência de Winston, o ataque do Buccs ganharia uma relativa melhora em talento e poder de fogo em fazer pontos.

Apesar de tudo, daremos tempo ao tempo

Mas enquanto a novela não tem o seu fim, acompanhemos os próximos capítulos. Entretanto vale ressaltar algo que deverá ser preponderante para que o Le’Veon Bell feche com alguma equipe. A primeira é se alguma franquia aceitará pagar o que Bell deseja, segundo o valor investido terá o retorno desejável, e por último, com uma classe atrás da outra de bons talentos no Draft, será que não seria melhor para cada franquia investir nesses jogadores que são novos e custo é baixo. A ver tudo que vai acontecer nessa offeseason que já se avista.

 

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Igor Castro

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