Você sabe quais são todos os campeões da Superliga? Confira

O nome Superliga começou em 1994 para substituir a antiga Liga Nacional

A fonte de todas as informações é do site oficial da CBV

Chegamos em 2020 para encerrar a 26º temporada da Superliga de vôlei. Provável que você esteja lendo esse texto e não tenha acompanhado todas as edições. Mas fica uma questão: você sabe quem foram os vencedores desse modelo da Superliga em quais anos? Veja os detalhes nessa matéria especial.

Liga Nacional

Antes de ser chamada pelo nome atual, a competição nacional de vôlei tinha o nome de Liga Nacional, que começou em 1976.

No feminino, o Flamengo-RJ, com três títulos, foi o maior vencedor dessa era. Já no masculino, o Pirelli-SP, com quatro conquistas, foi o papa títulos.

Quadro de títulos

1976 – Feminino: Fluminense (RJ) / Masculino: Botafogo (RJ)
1978 – Feminino: Flamengo (RJ) / Masculino: Paulistano (SP)

1980 – Feminino: Flamengo (RJ) / Masculino: Pirelli (SP)
1981 – Feminino: Fluminense (RJ) / Masculino: Atlântica/Boavista (RJ)
1982 – Feminino: Paulistano (SP) / Masculino: Pirelli (SP)
1983 – Feminino: Supergasbras (RJ) / Masculino: Pirelli (SP)
1984 – Feminino: Atlântica (RJ) / Masculino: Minas (MG)
1985 – Feminino: Flamengo (RJ) / Masculino: Minas Tênis Clube (MG)
1986 – Feminino: Supergasbras (RJ) / Masculino: Fiat/Minas (MG)
1987 – Feminino: Lufkin (RJ) / Masculino: Banespa (SP)
1988/89 – Feminino: Sadia (SP) / Masculino: Pirelli (SP)

1989/90 – Feminino: Sadia (SP) / Masculino: Banespa (SP)
1990/91 – Feminino: Sadia (SP) / Masculino: Banespa (SP)
1991/92 – Feminino: Colgate/São Caetano (SP) / Masculino: Banespa/São Paulo (SP)
1992/93 – Feminino: L’Aqua/Minas (MG) / Masculino: Suzano/Hoechst (SP)
1993/94 – Feminino: L’Aqua/Minas (MG) / Masculino: Suzano/Hoechst (SP)

 

Superliga

Porém, em 1994 é criado o modelo da Superliga masculino e feminino. Entre os homens a disputa começou com 12 equipes, assim como no modelo atual. Entretanto, as mulheres iniciaram 10 times, apenas.

1994/1995

Entre as mulheres, o título ficou com o Leite Moça, de Sorocaba (SP), que derrotou o BCN (SP) por 3 jogos a 0 na final. Já com os homens, a conquista foi da Frangosul/Ginástica, de Novo Hamburgo (RS) após vencer os três jogos contra a Nossa Caixa/Suzano (SP).

1995/1996

O Leite Moça (SP) conquistou o bicampeonato no feminino ao derrotar, novamente, o BCN por 3 jogos a 0. Já no masculino o Olympikus/Telesp (SP) venceu na decisão o Papel Report/Suzano por 3 jogos a 1.

1996/1997

O Papel Report/Suzano (SP) faturou seu primeiro título da Superliga masculina ao derrotar, na final, o Banespa (SP). Já no feminino, o Leites Nestlé (antigo Leite Moça) conquistou o tricampeonato após vencer por 3 jogos a 0 o Mizuno/Uniban (SP).

1997/1998

O Rexona, então com sede no Paraná, conquistou seu primeiro título no feminino ao vencer na final o Leites Nestlé, que buscava o tetracampeonato: 3 jogos a 1. No masculino, a Ulbra/Diadora (RS) superou a favorito Olympikus (RJ) no quinto jogo.

1998/1999

A Ulbra/Pepsi (RS) conquistou o título da Superliga masculina ao superar o Papel Report/Nipomed de Suzano (SP) por 3 jogos a 1. No feminino, o Uniban/São Bernardo (SP) venceu o Rexona (PR) e conquistou seu primeiro título.

1999/2000

No masculino, o Telemig Celular/Minas (MG) levou a melhor sobre a Unisul (SC). No feminino, mais uma vez, o Rexona chegou à terceira decisão consecutiva e o time paranaense conquistou o segundo título ao derrotar o MRV/Minas (MG).

2000/2001

O Flamengo (RJ) derrotou o Vasco (RJ) na Superliga feminina depois de quatro partidas da série final no Maracanãzinho. No masculino, o Telemig Celular/Minas (MG) faturou o bicampeonato ao vencer a Ulbra (RS) na decisão, em pleno Gigantinho, em Porto Alegre (RS).

2001/2002

No masculino, o Telemig Celular/Minas bateu o Banespa (SP) na melhor de três partidas. No feminino, as meninas do MRV/Minas faturaram o título inédito ao vencer o BCN/Osasco (SP).

2002/2003

O BCN/Osasco (SP) deu o troco no MRV/Minas (MG), vencendo por 3 jogos a 0 na final. Já no masculino, uma decisão de equipes do Sul: a Ulbra (RS) venceu a Unisul (SC) também por 3 partidas a 0.

2003/2004

Entre os homens, a Unisul (SC) derrotou a Ulbra/São Paulo (RS) por 3 jogos a 0. No feminino, o BCN mudou de nome para Finasa/Osasco (SP) e conquistou o bicampeonato após derrubar o MRV/Minas (MG) na final por 3 jogos a 1.

2004/2005

Campeão olímpico, o ponta Nalbert se despediu das quadras com o título do Banespa/Mastercard (SP) contra o Telemig Celular/Minas (MG), no quinto jogo, em pleno Mineirinho. No feminino, o Finasa/Osasco garantiu o tricampeonato ao derrotar o Rexona-Ades, que acabara de se mudar para o Rio de Janeiro.

2005/2006

A despedida de Fernanda Venturini da competição não poderia ter sido melhor, pois levou o Rexona-Ades (RJ) a vencer o Finasa/Osasco (SP) na final por 3 jogos a 2. No masculino, a estreante Cimed (SC) derrotou o Telemig Celular/Minas (MG).

2006/2007

Foram conhecidos os primeiros tetracampeões da história da Superliga. No feminino, o Rexona-Ades (RJ) venceu o Finasa/Osasco (SP) após cinco jogos. No masculino, o Telemig Celular/Minas (MG) garantiu o título no quarto jogo contra o Cimed (SC).

2007/2008

A Superliga ganhou uma nova forma de disputa. Na fase classificatória, quatro torneios foram realizados e, em cada um, uma final foi disputada e um campeão conhecido. No feminino, na fase classificatória, duas vitórias para o Finasa/Osasco (SP), que chegou à final de todos os torneios, e duas para o Rexona-Ades. Na decisão, pela quarta vez consecutiva, os dois times decidiram o título, mas pela primeira vez em uma partida única. No ginásio do Maracanãzinho, o time carioca conquistou sua quinta medalha de ouro.

No masculino, cada um dos quatro torneios teve um vencedor: Telemig Celular/Minas (MG), Ulbra/UPtime/Suzano (RS), Cimed (SC) e Tigre/Unisul/Joinville (SC). Na decisão do título, Telemig Celular/Minas e Cimed fizeram a terceira final consecutiva da Superliga e o título ficou com o time catarinense pela segunda vez.

2008/2009

Com o mesmo sistema de disputa da temporada anterior, Finasa/Osasco e Rexona-Ades fizeram as finais de três dos quatro turnos. Na briga pelo título, no Maracanãzinho, ficaram frente a frente pela quinta vez consecutiva. De virada, o Rexona-Ades conquistou seu sexto caneco.

No masculino, a disputa ficou polarizada entre Cimed/Brasil Telecom e Vivo/Minas, que disputaram três das quatro finais dos turnos. Cimed/Brasil Telecom e Vivo/Minas voltaram a se encontrar na disputa pelo título da Superliga pela quarta vez consecutiva. Na decisão, o time de Florianópolis venceu por 3 a 0 conquistando o tricampeonato.

2009/2010

A 16ª edição da Superliga estabeleceu o recorde de equipes participantes. Ao todo, 30 times disputaram competição: 17 no masculino e 13 no feminino.

Na quinta final seguida, em cinco anos de existência, a Cimed/Malwee (SC) sagrou-se tetracampeã da Superliga masculina após derrotar o Bonsucesso/Montes Claros por 3 sets a 0 e, com o resultado, igualou o recorde de quatro conquistas do Vivo/Minas (MG).

No feminino, após cinco vice-campeonatos consecutivos, o Sollys/Osasco conquistou o título da Superliga. No ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, o time paulista venceu a Unilever (RJ) por 3 sets a 2. Foi a quarta conquista do Osasco.

2010/2011

A 17ª edição do torneio masculino teve um novo campeão. Na segunda participação, o Sesi-SP sagrou-se campeão brasileiro ao derrotar o Sada Cruzeiro (MG) dentro do ginásio Mineirinho, em Belo Horizonte. Na decisão, o time paulista fez 3 sets a 1.

Na Superliga feminina, pela sétima vez, a equipe do Rio de Janeiro, representada pela Unilever, ficou com o título. Em mais uma decisão contra o Sollys/Osasco (SP), o time do técnico Bernardinho venceu por 3 sets a 0.

2011/2012

A Superliga também seguiu a regra internacional e adotou um novo sistema de pontuação. O modelo foi o mesmo já adotado pela Federação Internacional de Voleibol (FIVB). A vitória por 3 sets a 0 ou por 3 sets a 1 vale 3 pontos, enquanto a derrota pelos mesmos placares não vale ponto algum. Já o time que ganhar pelo placar de 3 sets a 2 ganha dois pontos e o perdedor, um.

Tanto na Superliga Feminina quanto na Masculina, duas equipes que estiveram na final da última edição saíram de quadra com um sabor diferente. Entre as mulheres, o Sollys/Nestlé se vingou da derrota no ano anterior e superou a Unilever (RJ), no ginásio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, por 3 sets a 0.

Já na competição masculina, o Sada Cruzeiro (MG), vice-campeão da edição anterior, desta vez não deixou escapar o título e superou, de virada, o Vôlei Futuro (SP) por 3 sets a 1.

2012/2013

Na Superliga Feminina, a final entre Unilever (RJ) e Sollys/Nestlé (SP) se repetiu. Desta vez, diferentemente da temporada passada, o time carioca saiu com o título, conquistando assim o octacampeonato da competição com um 3 sets a 2 de virada.

Na competição masculina, tivemos um campeão inédito. O RJX (RJ), em sua segunda participação, chegou à final contra o então atual campeão Sada Cruzeiro (MG) e bateu os mineiros por 3 sets a 1.

2013/2014

A Unilever (RJ) brilhou mais uma vez e assegurou o nono título da Superliga feminina ao vencer o Sesi-SP na grande final por 3 sets a 1.

Já na Superliga masculina, a final aconteceu entre Sada Cruzeiro (MG) e Sesi-SP e o título ficou com o time mineiro.

2014/2015

O time carioca mais uma vez subiu ao degrau mais alto do pódio no feminino. Na Arena da Barra, diante de seus torcedores, a equipe de Bernardinho bateu o Molico/Nestlé (SP) e foi campeã.

No masculino, o Sada Cruzeiro (MG) repetiu o feito e, assim como na temporada anterior levou a melhor sobre o Sesi-SP.

2015/2016

As finais da Superliga, em ambos os naipes, tiveram como palco o ginásio Nilson Nélson, em Brasília (DF). Além de compartilhar o local, os en­redos das duas decisões foram bem parecidos: de um lado um time já acostumado com finais e do outro um estreante na briga pelo título.

No torneio femini­no, o Dentil/Praia Clube (MG) fez jogo parelho, mas não resistiu ao Rexona-AdeS (RJ), que fazia a décima segunda final consecutiva, e le­vantou o troféu pela décima primeira vez.

Entre os ho­mens, o finalista inédito foi o Brasil Kirin Vôlei (SP) que teve pela frente o Sada Cruzeiro (MG). O time mineiro, em sua sexta final, conseguiu dominar o adversário paulista e conquistou o quarto título.

2016/2017

Uma final inédita marcou a edição da Superliga masculina. De um lado, o já tradicional Sada Cruzeiro (MG). Porém, do outro, o estreante Funvic Taubaté (SP). No final, diante de um Mineirinho lotado, a equipe cruzeirense garantiu seu quinto título.

No feminino, uma final bastante conhecida reuniu Rexona-Sesc (RJ) e Vôlei Netslé (SP) no Rio de Janeiro. Também com o apoio da torcida, que encheu a Jeunesse Arena, no Rio de Janeiro (RJ), o time carioca levou a melhor o garantiu o 12º título na Superliga.

2017/2018

A Superliga Cimed contou com 24 equipes participantes – sendo 12 em cada naipe – e apresentou uma novidade: a final disputada em dois jogos.

No masculino, o Sada Cruzeiro (MG) enfrentou o Sesi-SP na grande decisão. No primeiro jogo, em São Paulo (SP), e no segundo, em Belo Horizonte (MG), vitórias do time mineiro. Na final feminina, o Sesc RJ venceu o primeiro jogo, no Rio de Janeiro (RJ), o Dentil/Praia Clube (MG) levou a melhor em Uberlândia (MG) e, conforme o regulamento, levou a disputa para o Super Set – que definiria o grande campeão. No final, vitória e título para o Praia pela primeira vez.

2018/2019

Em formatos diferentes de final, a Superliga masculina foi definida em melhor de cinco jogos, enquanto que a feminina foi em melhor de três.

Entre as mulheres, a final foi mineira. O Itambé/Minas derrotou o Dentil/Praia Clube. As campeãs venceram o primeiro jogo por 3 sets a 2 e a segunda partida por 3 sets a 1.

Já com os homens, a série entre dois paulistas foi mais equilibrada. Depois de cinco jogos, o EMS Taubaté Funvic (SP) sagrou-se campeão sobre o Sesi (SP). No primeiro e quarto jogo o Sesi levou a melhor. Porém, no segundo, terceiro e quinto jogo a vitória foi do Taubaté.

2019/2020

Chegamos a metade da temporada. Você já tem as suas apostas? No masculino, Cruzeiro (MG), Taubaté (SP), Sesi (SP) e Sesc (RJ) são os favoritos. Já no feminino, Sesc (RJ), Praia Clube (MG), Minas (MG) e Osasco (SP) são as principais candidatas ao título.

 

Acompanhe a temporada da Superliga 2019/2020 no Esportes Mais

 

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Joao Pedro

Estudante de Jornalismo na Instituição IBMR Barra, Rio de Janeiro.

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