Líder folgado da temporada, Max Verstappen não precisa sequer vencer para conquistar o tri na F1

A temporada de 2023 da F1, com 23 grandes prêmios previstos (o de Emilia-Romagna foi adiado pelas fortes chuvas), um número recorde na história, teve mais uma corrida sprint, dessa vez no Circuito de Lusail, no Catar, a quarta na temporada, definindo mais um feito do piloto holandês Max Verstappen.

‘Mad Max’ assegurou o terceiro título seguido ao terminar em segundo lugar, mas seria tricampeão antecipadamente mesmo que abandonasse, pois o holandês viu seu único concorrente, o companheiro Sérgio Pérez, se envolver em um acidente com Esteban Ocon e Nico Hulkemberg e não completar a prova.

Com apenas 172 pontos em disputa a partir da corrida principal do GP do Catar, neste domingo, e as cinco etapas seguintes, Pérez já não pode mais alcançar Verstappen, que sustenta 184 de vantagem sobre ele.

Desta forma, o piloto da RBR confirma a conquista com seis GPS de antecedência. Dominante durante todo o ano, Verstapeen faz uma temporada avassaladora. Em 16 provas, venceu 13, terminou no segundo lugar em outras duas e só não subiu ao pódio em Singapura. Além disso a sua equipe já havia garantido o hexacampeonato de construtores no Japão.

Assim, Max Verstappen, com apenas 26 anos de idade e contrato válido até 2028, entra no grupo de tricampeões mundiais, igualando os brasileiros Nelson Piquet (1981, 1983 e 1987) e Ayrton Senna (1988, 1990 e 1991), além de Niki Lauda (Áustria), Jackie Stewart (Inglaterra) e Jack Brabham (Austrália). Ele é o segundo piloto mais jovem a faturar o tri, atrás apenas do alemão Sebastian Vettel.

O vencedor da corrida sprint foi Oscar Piastri, da McLaren, com seu colega de equipe, Lando Norris, em terceiro, completando o pódio. Na zona de pontuação também ficaram George Russell (Mercedes), Lewis Hamilton (Mercedes), Carlos Sainz (Ferrari), Charles Leclerc (Ferrari) e Alexander Albon (Williams).