Thomaz Bellucci, maior do que próprio é
Thomaz Bellucci se aposentará na próxima semana do circuito da ATP
A história do Thomaz Bellucci se relaciona a um momento em que a população brasileira se despedia do maior ídolo, o Guga. Entre outras coisas, o paulistano de Tietê sofreu pressão em toda sua carreira e mesclou bons e maus momentos.
Mas ainda assim podemos considerar Thomaz Bellucci, acima da média para o tênis nacional. Ele canhoto, que adora mesclar bolas retas com bolas com bastante Top spin, Bellucci tinha todas as armas. Tanto que assim veio 4 títulos de ATP: Viña Del Mar, Gstaad e Genebra. Sendo a diferença do primeiro título para o último de 6 anos.
Ele foi o auge do tênis brasileiro durante muito tempo. Carregou o time brasileira na Davis por muito tempo. E teve grandes marcas em torneios importantes, como em Madrid 2011 e nas Olímpiadas de 2016, ambos perdeu para algum membro do Big 3, logo, foram louváveis suas campanhas.
Mas Thomaz é mais do que isso. Mostrou que jogava bem em casa, mesmo que a torcida não fosse justa com ele. Como foi naquela partida contra Fillipo Volandri no Brasil Open, que ele saiu vaiado em PLENA SEMIFINAL no Ibirapuera. Mas ele sempre deu a volta por cima, chegando a final de outros ATPs, como Houston e Moscou. Um gigante do tênis nacional.
No entanto, nos últimos anos Thomaz não conseguiu voltar. Aliado ao avanço da idade e de constantes problemas físicos, doping e até uma lesão no joelho que insiste em retornar. No entanto, ele é referência para o tênis masculino brasileiro e deveria ser aplaudido ainda mais.
Na próxima semana, ele fará a despedida dos torneio oficias, em simples e em duplas ao lado do Thiago Monteiro. Apesar de tudo, sabemos que ele tem potencial para ir longe, mas será se o físico deixa. Obrigado por tudo que fez para o tênis, Thomaz Bellucci