Podcast: O brilho de Pigossi em meio a um roteiro inesperado
Quando você é tenista profissional deve se estar preparado para todos os tipos de acontecimentos e ocasiões, variação de pisos, altitudes, velocidade da bola e de clima. Quando se fala em Bogotá, sempre é lembrada a palavra “altitude”, um tipo de condição que os jogadores tem dificuldades, pois segurar os golpes é muito mais díficil.
E em semana de Maria, a Laura Pigossi brilhou e chegou a final do WTA 250 de Bogotá, seu melhor resultado da carreira em simples. E porquê o trocadilho no título dessa matéria. A Laura é uma jogadora de 27 anos que em toda a sua carreira, foi botado fé de crescimento e evolução. No entanto, a Laura sofreu no caminho e ainda não conseguiu jogar tantos grandes torneios como deveria, mas o que importa.
A paulistana que tem vários títulos de ITF, seja em simples, seja em duplas, cresceu e apareceu muito em 2021 após um ótimo começo de temporada, que virou uma medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Tóquio ao lado da Luísa Stefani. E todo mundo esperava dali uma evolução da Laura e da Luisa. Da Luisa tinha vindo, faltava a Laura, e a Laura brilhou com muito louvor.
Batendo favoritas, sai pra lá Harmony Tan, Dayana Yamstrenka, Camila Osorio Serrano e Gorgodze, não foram o suficiente para tirar a Laura, que só parou na ex-top 50 Tatjana Maria, retornando de sua segunda gestação. Fica mais uma vez, a esperança de mais pulos da Laura, e quem sabe, poder jogar a chave principal de Roland Garros. Sonho? Acredite, pode acontecer.
