Timão no Pacaembu: carência de um nove, mas melhora na armação de jogadas
O Corinthians realizou com o Majestoso a última partida no Pacaembu antes da Arena ter condições de receber jogos
Ontem foi a despedida do Corinthians no Pacaembu. Quando o Timão voltar a ser mandante, no dia 14, contra o São Bento, a Arena estará pronta para receber o Alvinegro da capital paulista. Mas vamos falar do balanço do time nas partidas realizadas no Estádio Paulo Machado de Carvalho.
Com 3 vitórias e apenas 1 derrota, a equipe comandada por Carille teve 75% de aproveitamento. Mesmo com esses números, nem tudo foi festa para o técnico corinthiano. Está claro que o time precisa de um centroavante de ofício, artilheiro, referência na área. Kazim e Júnior Dutra não fazem essa função.
O inglês naturalizado turco não terá boas lembranças do lugar que um dia já foi conhecido como a “casa corinthiana”. Criticado em todas as partidas que atuou, o atleta só balançou as redes quando a bola tocou em sua mão antes. Tem vontade, as vezes acerta bons passes, mas é muito pouco para uma torcida acostumada a ver o Jô como o grande nome ofensivo no ataque.
Já o atacante que veio do Avaí, teve atuações bem melhores que o Kazim-Richards. No jogo contra o São Caetano, fez um gol e deu uma assistência. Ainda assim, Júnior Dutra é um jogador que se movimenta muito mais que o camisa 7 do ano passado. Quando tiver um centroavante no elenco, vai disputar posição com Clayson.
Mas se ainda falta referência no ataque, quem ocupar a vaga terá uma grande ajuda. O Corinthians de 2018 vêm jogando no esquema 4-1-4-1. Com Rodriguinho e principalmente, Jádson, se preocupando muito mais em armar as jogadas do que acompanhar os laterais. Os passes para o tal camisa 9 que o Timão procura serão muitos mais redondos.