E+ Especial: Os tenistas que se aposentaram em 2019

VÁRIOS NOMES CONSAGRADOS DEIXARAM O CIRCUITO DA ATP EM 2019

A temporada de 2019 também foi de despedidas no circuito mundial da ATP. Vários tenistas de respeito encerraram suas carreiras. Neste especial, vamos relembrar um pouco da trajetória dos principais atletas que deram adeus às quadras no último ano da década.

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Radek Stepanek, Mikhail Youzhny e Max Mirnyi também participaram da cerimônia de homenagem aos tenistas recém-aposentados: Foto: Getty Images

DAVID FERRER

Sinônimo de dedicação e persistência, David Ferrer colecionou vários feitos que o credenciaram como um dos principais representantes do tênis espanhol nos últimos anos. Ferrer passou anos seguidos no top 30 do ranking da ATP, conquistou o título do Masters 1000 de Paris em 2012 e foi vice-campeão de Roland Garros no ano seguinte. No total, foram 27 conquistas em simples na carreira. Sua principal colocação no ranking da ATP foi a de nº3 do mundo, alcançada em julho de 2013.

Ferrer também fez inúmeras partidas defendendo a Espanha na Copa Davis (a mais tradicional competição entre países no tênis), participando de três campanhas vitoriosas: 2008, 2009 e 2011.

Sem dúvidas, deixará muitas saudades pela competitividade demonstrada em todos os jogos. Corria em todas as bolas e não desistia de um único ponto. Se tecnicamente não tinha um jogo tão vistoso, sua garra compensava todas as barreiras. Anunciou a aposentadoria aos 37 anos e o último torneio que disputou foi o Masters 1000 de Madrid, onde foi derrotado em sets diretos pelo alemão Alexander Zverev na fase oitavas de final.

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Ferrer foi campeão do Rio Open em 2014. Foto: Divulgação

 

 

TOMAS BERDYCH

O tcheco Tomas Berdych é outro que tem motivos para se orgulhar da sua carreira. Passou anos entre os melhores do mundo e teve vitórias expressivas sobre grandes tenistas. Seu principal título foi o do Masters 1000 de Paris na edição de 2005. Sua melhor campanha em torneios Grand Slam foi o vice-campeonato na grama sagrada de Wimbledon em 2010.

Berdych totalizou 13 conquistas em simples na carreira. Além disso, foi o grande protagonista do histórico bicampeonato da República Tcheca na Copa Davis, levantando a famosa Saladeira de Prata nos anos de 2012 e 2013. Seu melhor ranking foi o de nº4 do mundo (maio de 2015).

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Berdych em ação no Masters 1000 de Miami. Foto: Divulgação

 

MARCOS BAGHDATIS

O cipriota Marcos Baghdatis surpreendeu o mundo com sua heróica campanha no Aberto da Austrália de 2006, onde eliminou tenistas gabaritados, como Andy Roddick e David Nalbandian. Acabou sendo derrotado por Roger Federer na decisão do torneio, tirando um set do suíço.

Dono de um tênis arrojado, o tenista do Chipre conquistou 4 títulos e chegou a ser nº8 do mundo em simples na carreira. Ele anunciou a aposentadoria logo após o torneio de Wimbledon, onde caiu na segunda rodada para o italiano Matteo Berrettini.

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Baghdatis na Austrália em 2006. Foto: Divulgação

 

NICOLÁS ALMAGRO

Saibrista nato, Almagro foi três vezes campeão do Brasil Open. O tenista da região de Murcia, que batia o backhand com apenas uma das mãos, chegou a ser nº9 do mundo em 2011. Fez algumas campanhas notáveis em Grand Slam e participou do título da Espanha na Copa Davis de 2008. Seu último torneio foi o Challenger de Murcia.

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Almagro foi campeão do Brasil Open pela primeira vez em 2008, quando o torneio ainda era disputado na Costa do Sauípe. Foto: Divulgação

 

VICTOR ESTRELLA BURGOS

Foi na altitude de Quito que o veterano Victor Estrella Burgos conseguiu seus principais resultados na carreira. Algoz do brasileiro Thomaz Bellucci em uma das finais, o dominicano foi tricampeão do ATP 250 disputado na capital equatoriana. Adaptado ao saibro mais veloz, em nível Challenger levantou seis troféus em condições parecidas, sendo todos eles na América Latina.

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Victor Estrella Burgos: O Rei de Quito/ Reprodução: ATP World Tour

E aí, quem deixará o circuito em 2020? Só nos resta aguardar. Acompanhem conosco o melhor do tênis em mais um ano que promete fortes emoções! 

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Fernando Pimentel

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