Copa do Mundo 2018: Islândia

 Copa do Mundo 2018: Islândia

A Seleção

A Seleção Islandesa de Futebol fará sua estreia em Copas do Mundo neste ano. Após fazer uma surpreendente Eurocopa em 2016, cujo faziam também a sua estreia, a seleção de um país com a menor quantidade de habitantes a se classificar para uma Copa do Mundo vai a Rússia com excelentes expectativas.

O país passou por uma estruturação em seu futebol para chegar onde chegou. Na década de 90, a seleção nacional tinha até 70% dos seus jogadores convocados atuando dentro do país, não sendo uma potência no futebol europeu isso demonstrava a pouca influência do futebol no país. Na Eurocopa de 2016, todos os jogadores convocados atuavam no exterior, evidência da evolução do futebol dos “Strákarnir okkar”, apelido dado à seleção que significa “nossos garotos”.

Esta melhora passou por uma mudança no currículo dos treinadores, a federação islandesa passou a promover mais seminários e os colocar no sistema de avaliação da UEFA. Os clubes acompanharam essa ideia e também evoluíram nesse ponto de aperfeiçoar o esporte local, e o auge dessa melhora veio no início desta década, quando a seleção islandesa conseguiu vaga para o Europeu sub-21, primeira vez a participar de uma competição de base, posteriormente, seis jogadores estavam presentes na Eurocopa 2016.

 

História na Copa

Falar sobre a seleção islandesa na copa se resume a prever o que pode acontecer este ano na Rússia. Sendo estreante na competição, no currículo de mais importante que pode se destacar é a última Eurocopa (2016) onde a equipe conseguiu chegar surpreendentemente as quartas de final.

Na Euro16, disputada na França, a seleção também fazia sua estreia e não se intimidou. A surpresa aconteceu desde a fase de classificação, onde a equipe se classificou com uma rodada de antecedência vencendo em casa seleções tradicionais como República Tcheca e Turquia, além de vencer por duas vezes a Holanda.

Caindo em um grupo com Portugal, Hungria e Áustria, conseguiu sua classificação para as oitavas de final com um gol no último minuto de jogo. Com dois empates e uma vitória, o embate na fase seguinte seria com a Inglaterra, e os “inventores do futebol” foram surpreendidos com a eliminação por 2×1. O sonho islandês parou no duelo contra os donos da casa em uma sonora derrota por 5×2.

A classificação para sua primeira Copa do Mundo veio após terminar em primeiro lugar no grupo I na Eliminatórias Europeias, ao lado de Croácia, Ucrânia, Turquia, Finlândia  e Kosovo, deixando assim o pequeno país de 330 mil habitantes aptos a disputarem sua primeira Copa.

A estrela

O principal destaque da seleção islandesa não joga há dois meses. Gylfi Sigurdsson, jogador do Everton está parado por conta de uma lesão no joelho, mas a seleção conta com ele como maior estrela e estando na lista dos convocados mesmo lesionado, demonstra toda confiança que depositam nele.

Começou a carreira jogando pelo Reading-ING na Championship, segunda divisão da Inglaterra, e ficou na equipe entre 2008 e 2010 quando foi vendido ao Hoffenheim-Ale. Jogou apenas uma temporada e mesmo sendo votado pelos torcedores como jogador da temporada foi emprestado ao Swansea-ING.

Após passar temporada mudando de equipe entre Swansea e Tottenham, finalmente foi envolvido em uma negociação com o Everton, clube o qual detém seus direitos federativos e aguardo o retorno de lesão após a Copa do Mundo.

O treinador

Heimir Hallgrímsson é o treinador responsável por conduzir a Islândia nesta Copa do Mundo 2018. Compondo parte da comissão técnica da seleção desde 2011, dividia suas atribuições com o sueco Lars Lagerback, sendo seu auxiliar. Após eliminação nos playoffs das Eliminatórias para a Copa do Mundo no Brasil, foi firmado um novo acordo onde ambos dividiam a posição como co-técnicos. Após a Eurocopa 2016, Lagerback se aposentou e Heimir assumiu definitivamente a seleção.

 

 

 

Rafael Ferraz

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