Copa do Mundo 2018: Brasil

 Copa do Mundo 2018: Brasil

A competição mais aguardada está chegando, a Copa do Mundo na Rússia. Nesse guia terá todas as informações e curiosidades sobre a participação do Brasil no Mundial.

A seleção

Quando se fala de Copa do Mundo, a primeira coisa eu vem na cabeça é a seleção brasileira. A equipe canarinho é a maior campeã da competição, com 5 títulos e está em busca do sexto.

Um dos favoritos para ser campeão, o Brasil foi a primeira seleção a se classificar para o Mundial na Rússia e é a única que nunca ficou fora da competição. Desde o último título, em 2002, o escrete brasileiro vive de altos e baixos, tendo o seu ápice no começo das Eliminatórias em 2015. A vexatória queda na Copa do Mundo de 2014, no Brasil, e o mal iniciam nas Eliminatórias para a competição desse ano, fez com que a dúvida fosse consenso entre os brasileiros.

As equipes de Felipão e do Dunga mostraram deficiência e a seleção mais tradicional do Mundial viu a classificação ser ameaçada, até a chegada do técnico Tite. Atualmente, a equipe do Tite está badalada e faz com que os brasileiros vejam a chance de ser hexa muito próxima.

História na Copa

Se pudesse traduzir a participação da seleção brasileira na Copa do Mundo seria tradição. Presente desde a primeira edição, em 1930, o time canarinho coleciona  histórias marcantes, consagrações de ídolos, algumas derrotas amargas e cinco títulos. As primeiras participações na competição não foram gloriosas. Em 1950, a Copa do Mundo foi disputado no Brasil e o momento mais inesquecível foi Maracanazo, no qual o Brasil perdeu a final para o Uruguai de virada por 2 a 1. Um momento amargo para os brasileiros.

O primeiro título veio em 1958, com o esquema tático 4-2-4, algo inédito no futebol. Além da “inovação”, o Brasil contava com Pelé e Garrincha, os donos do futebol arte da equipe. Em 1962, o escrete canarinho conquistou o bicampeonato, também com os dois artistas em campo. Os dois ainda conquistaram o tricampeonato em 1970, só que dessa vez, dividiam os holofotes com Jairzinho, Gerson, Rivelino, Carlos Alberto, Tostão. Uma pausa para as conquistas do Brasil. Em 1982, a equipe comandada por Telê Santana inovou mais uma vez o esquema tático, com um time recheado de camisas 10. Sócrates, Zico, Falcão e Eder. A equipe de 1982, assim como a de Hungria, em 1954, e Holanda, em 1974, foi a melhor seleção de uma Copa e não conseguiu levar o caneco.

O Brasil voltou a ser campeão em 1994, após 24 anos do último. Coube a equipe de Carlos Alberto Parreira, uma das mais sólidas e consistentes, conquistar o tetra na inesquecível final contra a Itália. Em 2002, os três “erres” Rivaldo, Ronaldo e Ronaldinho protagonizaram uma seleção que seguiu os passos da de 1970 ao vencer todas as paridas e por fim, levantar pela quinta vez o troféu. As eliminações para França em 1998 e 2006 também marcaram a trajetória da seleção brasileira nas Copas.

Na última Copa, em 2014, o Brasil era um dos favoritos para levantar o caneco, jogando em casa, com o apoio da torcida e com Neymar, camisa 10, a confiança era grande, inclusive do coordenador técnico, Carlos Alberto Parreira. A seleção passou tranquila pela ase de grupos, diferente do mata-mata. O Brasil enfrentou nas oitavas e nas quartas duas seleções sul-americanas que cresceram nos último anos, o Chile e a Colômbia, respectivamente. O time do Felipão conseguiu passar das duas, mas teve sufoco, em especial contra o Chile, decidido nos pênaltis. Se as deficiências começaram a aparecer contra seleções mais fortes, na semi, contra a Alemanha, o despreparo do escrete brasileiro teve o seu ápice. O 7 a 1 contra os alemães no Mineirão foi a maior dor que o brasileiro sentiu em uma Copa do Mundo, já que a euforia e ilusão pelo hexa eram fortes. O 3 a 0 contra a Holanda na disputa pelo terceiro lugar encerrou a decepcionante participação da seleção brasileira no Mundial de 2014.

A estrela

De promessa a craque. De Santos para o mundo. Dentre uma equipe com grandes jogadores que brilham na Europa como, Gabriel Jesus e Marcelo, o atacante Neymar é a estrela da equipe e a grande esperança dos brasileiros na busca pelo hexa.

Neymar sempre se destacou, desde os tempos da base. Em 2013, deixou o Santos e partiu para o Barcelona já com alcunha de estrela. No time catalão demorou um pouco para se adaptar, se antes ele era o principal no Santos, no Barcelona ele teria que batalhar pelo protagonismo. Na temporada de 2014/2015 começou a se encaixar na equipe do Luis Enrique, técnico dos culés na época, e aprendeu a ser mais coletivo, e o sucesso e conquista de títulos foram consequências. Em agosto de 2017 se transferiu para o PSG em busca de ser estrela e poder se destacar, individualmente.

Na seleção principal acumula 82 jogos e 53 gols, dois a menos que o Romário. O jogador era uma das apostas para a convocação do Mundial de 2010, mas Dunga o deixou de fora. Depois da frustrante Copa, o atacante foi convocado pela primeira vez em agosto de 2010, para um amistoso. Desde esse dia, Neymar é figura carimbada nas convocações. Na era pré-Tite, a seleção se tornou dependente do jogador, se o camisa 10 não estava ou não jogava bem, o rendimento da equipe caia. Na Copa de 2014, Neymar acabou sofrendo uma fratura na vertebra no jogo contra a Colômbia e ficou de fora do humilhante 7 a 1. Hoje, ainda em busca de amadurecimento, Neymar é um dos líderes dos comandados por Tite e a esperança dos brasileiros para a conquista do hexa.

O treinador

Se tem alguém que reaproximou torcida e seleção brasileira, esse alguém é o Tite. O técnico, que depois de anos vitoriosos no Corinthians foi para Europa ampliar os seus conhecimentos no futebol, fez com que a equipe canarinho voltasse a apresentar futebol e a encantar os seus torcedores. Influenciado por táticas de Ancelotti e com a essência Tite, o treinador conduziu a seleção para o caminho das vitórias.

O técnico comandou logo durante as Eliminatórias, e, se antes, a classificação estava ameaçada, a nova seleção brasileira conseguiu se classificar com antecedência para a Copa do Mundo de 2018, invicta em jogos oficiais sob o comando de Tite e dona da melhor defesa das Eliminatórias da América do Sul. A chegada de Tite trouxe confiança e organização tática à seleção brasileira, com triangulações, troca de passes e infiltrações. A equipe quando perde a bola, pressiona o adversário. A seleção brasileira do Tite é uma equipe forte com uma grande estrela.

Como se classificou?

Em meados de 2016, após seis rodadas, a seleção brasileira estava em sexto lugar na classificação geral das Eliminatórias para a Copa do Mundo 2018 e fora da zona de repescagem. Com a esperança de mudar a história da seleção, Tite assumiu o comando no luar de Dunga, levando os brasileiros a vencerem nove jogos. Se tornando a primeira seleção a carimbar o passaporte para a Rússia.

Curiosidades

Com tantas participações no Mundial, histórias não faltam para a seleção brasileira, inclusive as curiosas. A tradicional camisa amarela surgiu apenas em 1954 por meio de um concurso do jornal carioca Correio da Manhã. Jairzinho é o único jogador que marcou em todas as fases de uma edição da Copa do Mundo com final, o feito aconteceu em 1970.

Cafu é o jogador que mais disputou partidas na competição, com 20, e foi o primeiro a participar de três finais consecutivas, 1994, 1998 e 2002. De 1994 até 2014, a seleção brasileira sempre teve algum jogador que a deixou por contusão. E das cinco vezes em que o Brasil foi campeão, em duas a equipe canarinho teve 100% de aproveitamento, 1970 (seis jogos) e 2002 (sete jogos)

 

Capital: Brasília

Número de habitantes: 207, 7 milhões

Participações em copas: 20

Melhor participação: 1958, 1962, 1970, 1994 e 2002

Time base: Alisson; Daniel Alves, Marquinhos, Miranda e Marcelo; Casemiro, Paulinho, Renato Augusto, Coutinho e Neymar; Gabriel Jesus.

Posição última copa: 4º (2014)

Ranking Fifa:

Gabriela Tostes

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