Análise: o América-MG de Marquinhos Santos
Confira uma super análise sobre o América-MG de Marquinhos Santos!
Foto: Instagram / América-MG
O América contratou recentemente Marquinhos Santos e, neste relatório, você verá os padrões e o que o time apresentou nos primeiros jogos!
Destaques individuais:
EDUARDO BAUMERMANN: Zagueiro de bastante imposição física, vence muitos duelos pelo alto. Tem ambidestria, o que o ajuda a ser o zagueiro pela esquerda na saída de bola.
LUCAS KAL: Anteriormente zagueiro, tem um bom posicionamento para desarmes, protege bem a última linha. Qualidade para passes longos.
ALÊ: Motorzinho da equipe, chega no ataque, auxilia na pressão. Vence muitos duelos no chão, tem um ótimo passe no terço final do campo, raramente recua a bola, jogador vertical.
ADEMIR: Extremo espetado que gosta de jogar no 1×1. Habilidoso e rápido, vence constantes duelos com a bola no pé. Opção criativa nas beiradas.
JUNINHO: Assim como Alê, jogador responsável por ditar o ritmo da equipe. Referência em campo, busca sempre passes que prossigam no campo.
ZÁRATE: Líder técnico da equipe. Jogador criativo, deixando os companheiros em chance de finalização constantemente.
Organização Defensiva
No começo dos jogos, primeiramente, o América busca marcar num bloco alto em um 4-1-3-2. A marcação é feita por encaixes individuais, a equipe busca induzir os adversários a saírem jogando pelas laterais, e posteriormente dar o chutão. Com passar do tempo, talvez pelo cansaço, o América baixa para um bloco médio num 4-4-2, as linhas buscam ficar próximas entre si.
Transições Defensivas
A transição defensiva do América busca uma pressão pós-perda. No entanto, ela acontece mais para atrapalhar o avanço do adversário do que recuperar a mesma. Após esse primeiro momento os jogadores voltam para sua postura defensiva, predominantemente o 4-4-2 no bloco médio.
Organização Ofensiva
Na primeira fase da construção, o América faz uma saída de bola com 3+1. Com isso, Lucas Kal desce entre os zagueiros e Alê joga a frente da primeira linha. A equipe prefere sair com passes curtos, entretanto, quando pressionada, eles atraem o adversário para uma bola longa, nas costas da primeira linha de pressão.
Já na 2° fase de construção, a “base” da jogada fica num 3+2, com Kal entre os zagueiros, Alê e Juninho a frente. Ademir e Marlon são responsáveis por dar amplitude a equipe. As jogadas acontecem na sua maioria pelo meio, mas busca colocar os extremos em situações de 1×1. Além disso, tem jogadores ocupando o meio espaço no lado da bola, para gerar superioridade numérica no setor. Ainda mais, Alê e Juninho tem liberdade para chegar de trás para finalizar as jogadas.
Bolas paradas
Nas bolas paradas defensivas, o América faz uma marcação predominantemente zonal. Os jogadores ficam agrupados próximos da pequena área, com apenas um ou dois marcando homem a homem. A defesa é composta com sete homens dentro da área, além de outros dois na sobra – Um deles fica na entrada da área, enquanto o outro fica próximo de onde o escanteio está sendo cobrado.
Já nas bolas paradas ofensivas, 5 ou 6 jogadores ficam dentro da área. Assim como nas bolas paradas defensivas, dois jogadores fazem a sobra, um estando no lado onde é realizado a cobrança e o outro na entrada da área. Na maioria das vezes os jogadores ficam agrupados em algum setor da área e o cruzamento é feito para esse local.