Retrospectiva 2018: Nacional

O primeiro semestre do Nacional foi bom. O segundo, nem tanto. E apesar de ir mal na Libertadores, clube foi mais uma vez o melhor representante do país a nível internacional

Em 2017, o Nacional foi coadjuvante no Campeonato Uruguaio. Venceu apenas o Torneio Intermedio e viu o Defensor tomar seu lugar de tradição na final contra o Peñarol. Na Copa Libertadores, o Bolso parou nas oitavas-de-final. Mudança de ano, mudança de comando. Saoi Martín Lasarte e o Nacional buscou a solução dentro de casa: Alexander Medina.

Veja a seguir a temporada do Nacional dividida por semestre e competição

 

Primeiro semestre

Supercopa Uruguaia

O Nacional começou o ano da pior forma. Em janeiro, o time apanhou por duas vezes do arquirrival Peñarol e perdeu para o mesmo a primeira Supercopa Uruguaia da história.

Segunda e Terceira fases da Libertadores

Por causa do terceiro lugar na tabela anual do Campeonato Uruguaio de 2017, o Nacional teria que disputar quatro partidas eliminatórias para entrar na fase de grupos da Copa Libertadores. O time do técnico Alexander Medina se recuperou das derrotas para o rinal local e conseguiu passar de fase na competição sul-americana. Na segunda fase, o Tricolor superou a Chapecoense vencendo as duas partidas por 1 a 0. Na terceira fase, o rival foi o Banfield da Argentina. Depois de empatar o primeiro jogo por 2 a 2 fora de casa, o Nacional confirmou a classificação no Parque Central. Num jogo de arbitragem polêmica, o Bolso superou os argentinos por 1 a 0 e confirmou o acesso ao grupo F do torneio.

Apertura

Em quinze jogos, o Nacional conquistou doze vitórias, dois empates e apenas uma derrota. A incrível campanha garantiu ao Tricolor o primeiro troféu da temporada e a presença nas semifinais do Campeonato Uruguaio no fim do ano.

Libertadores – fase de grupos

Duas vitórias, dois empates e duas derrotas. A campanha irregular eliminou o Bolso precocemente da Libertadores. A derrota na última rodada, de virada, contra o Estudiantes, frustrou clube e torcida. De classificação às oitavas praticamente garantida, o sonho do Nacional se restringiu a vaga na segunda fase da Sul-Americana.

Intermedio

O Nacional garantiu o segundo torneio uruguaio na temporada. Foram cinco vitórias e dois empates e no grupo A. O título invicto veio numa vitória emocionante sobre o Torque por 3 a 2.

 

Segundo semestre

Copa Sul-Americana

Na segunda fase da “Outra metade da glória”, o Nacional sofreu para superar o Sol de América do Paraguai. Depois de um 0 a 0 sofrível fora de casa, o gol “sem querer” de Matias Zunino garantiu o Decano nas oitavas-de-final. Contra o San Lorenzo, as dificuldades aumentaram. O gol de Bergessio diminuiu o prejuízo na Argentina: 3 a 1. No jogo da volta, o Nacional foi Nacional e se classificou na raça vencendo o time do Papa Francisco por 2 a 0. Mais uma vez, Zunino e Bergessio foram protagonistas. Eles marcaram os gols da heroica vitória. O sonho do título começou a surgir no primeiro jogo das quartas-de-final. O Bolso conseguiu bom empate contra o Fluminense no Rio de Janeiro. O autor do gol foi mais uma vez Matias Zunino, aos 43 minutos do segundo tempo. O roteiro parecia de time campeão, mas o time jogou mal no Parque Central e foi eliminado: 1 a 0 para os brasileiros. No melhor dos cenários, o Nacional salvou o ano internacional do futebol uruguaio.

Clausura

Já classificado para a fase final do Campeonato Uruguaio, o Nacional praticamente estava garantido na liderança da tabela anual. Só um desastre tiraria o primeiro lugar dos comandados de Alexander Medina. E o desastre aconteceu. As nove vitórias, os três empates e principalmente as três derrotas, campanha muito inferior à do Peñarol, permitiu ao rival tirar os pontos de diferença. Foi a terceira frustração do ano.

Final

Em desvantagem, o Nacional precisaria vencer o rival para forçar mais duas partidas. No início do segundo tempo, Matias Zunino abriu o placar para o Tricolor. Mas Fabricio Formiliano e Cristian Rodriguez (na prorrogação) garantiram o Bicampeonato do Peñarol. Revoltados, os torcedores do Nacional exigiram uma reformulação do elenco.

Destaques

Gonzalo Bergessio, Sebastian Fernandez, Matias Zunino e Cristian Oliva foram os destaques do Nacional na temporada. Com destaque para o atacante argentino. Aos 34 anos, Bergessio fez cinquenta jogos e marcou vinte gols.

2019

Neste fim de semana acontece as eleições presidenciais no clube. Às vésperas do feito, o agora ex-técnico Alexander Medina pediu demissão. A torcida cobra reformulação. E ela é necessária. Se quiser retomar a hegemonia no país e vencer um título internacional, terá que se reinventar.

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