Depois de uma prata e três bronzes, a Espanha conquista o primeiro ouro nos Jogos Olímpicos de Paris

Nesta sexta-feira (2), a Espanha, que tinha um bronze no judô masculino, outro na canoagem masculina e mais duas medalhas na marcha atlética de 20km (prata no feminino e bronze no masculino), enfim ganhou o seu primeiro ouro.

A dupla Diego Botín e Florian Trittel tinham duas opções na última regata da classe 49er masculino, no campo de regatas de Marselha. Chamada de “medal race”, um sexto lugar valia para os espanhóis subirem ao pódio. No entanto, um terceiro lugar significaria conquistarem a medalha de ouro.

Depois do trauma que Botín, ao lado de López Marra, passou em Tóquio, ao chegarem empatados com a dupla da Bélgica e uma má “medal race” condená-los ao quarto lugar, Botín e Trittel não quiseram dar sopa para o azar. E a regata decisiva foi adiada duas vezes por falta de vento.

A dupla, que nasceu meses depois dos Jogos Olímpicos de Tóquio, chegou a Paris como a número um do ranking mundial. Em 20222, antes de completarem um ano juntos, Botín e Trittel foram campeões europeus e vice-campeões mundiais. Em 2023, terceiros no Mundial, colocação repetida este ano.

Esta regularidade se fez presente também nos Jogos Olímpicos, apesar da 15ª colocação na estreia. Até a “medal race”, os espanhóis não haviam vencido uma regata sequer, mas lideravam a competição. No entanto, Botín e Trittel se deram esse gosto justamente na 13ª e última etapa, para fechar de maneira brilhante a conquista do ouro olímpico.

Isaac McHardie e William McKenzie, da Nova Zelândia, ficaram com a prata e Ian Barrows e Hans Henken, dos Estados Unidos, levaram o bronze. A dupla brasileira formada por Marco Grael e Gabriel Simões terminou na 19ª (penúltima) posição.

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