Rondoniense elimina Cuiabá pela Copa Verde: “Agora Somos Gigantes”
Preparador físico, William Schmidt tem papel importante na classificação
Nas três edições da Copa Verde, esta é a primeira participação do Rondoniense. Em 2014 e 2015, o representante do estado foi o Vilhena. Que ficou na oitava e 11ª posição, respectivamente. Sendo eliminado, em 2014, pelo Brasiliense após passar do Mixto e, em 2015, para o Nacional, do Amazonas. Em 2016, foi a vez do Gênus que após disputar a primeira partida das oitavas de final contra o Rio Branco-AC (2–1), o clube foi excluído da competição pelo STJD por escalação irregular do lateral Tiago Guarate. Agora, o Rondoniense quer seguir avançando na competição e William abordou o sentimento de fazer história com a equipe.
– Somos gigantes agora. Fizemos história para Rondônia levando a equipe à frente. Não é fácil tirar uma equipe que foi campeã há pouco tempo, ainda mais diante da própria torcida. Davi vence Golias, nada é impossível ao que crê – afirma o preparador.
Um dos fatores importantes no início de preparação é o diálogo com o treinador. William ressaltou essa situação, principalmente na hora de fazer as alterações na equipe. O preparador físico ainda lembrou as dificuldades de fazer a equipe render nesse período amazônico.
– É sempre importante o diálogo entre a comissão técnica. O treinador, preparador de goleiro, preparador físico. É questão de integração das questões físicas, técnicas e táticas. O clima também é algo que atrapalha por aqui. Muita chuva e umidade. O time tem de estar adaptado a tudo e o jogador tem de se encaixar nisso. Causa bastante dificuldade e para que se possa sanar isso, o técnico tem de estar sempre ligado a todos esses fatores. Principalmente, na hora de mudar e fazer mudanças pontuais isso é fundamental.
Na próxima fase da Copa Verde, o Rondoniense terá pela frente o Luziânia, como mais um desafio na busca por fazer história na competição. William é peça importante nessa elaboração da equipe. Schmidt tem experiência de três anos no Juventude, no futebol do eixo sul e na China, e espera que essa intensidade possa se refletir no Rondoniense.