Renan Henrique se espelha em tio para brilhar no sub-17 do XV de Piracicaba

Sobrinho do centroavante Tadeu, o volante Renan Henrique diz: “Não sou um goleador, mas quero ser destaque aqui, assim como ele foi em 2001”

(Foto: Arquivo Pessoal)

Era 2001, ano em que Tadeu marcava 21 gols com a camisa do XV de Piracicaba, e se tornava o artilheiro do Campeonato Paulista sub-15. Em janeiro deste mesmo ano nascia Renan Henrique, hoje, volante que veste a camisa do Nhô Quim. Ainda bebê, nem sabia que, em 2018, teria a oportunidade de tentar reescrever a história no clube onde seu tio começou a carreira.

“Cresci vendo meu tio jogar, minha mãe que acompanhava e guardava tudo dele, em casa eu via todas as fotos, vídeos, matérias em jornais, e aos poucos foi despertando em mim a vontade de também seguir e viver o futebol”,  conta Renan, recordando da sua infância na cidade de Limeira.

Ocupando uma posição diferente da do seu tio, o jovem e volante de 17 anos antes de chegar ao XV iniciou a sua trajetória no futebol em 2012, quando jogava pelo Independente de Limeira, e também teve passagens por Corinthians, União Barbarense, Red Bull Brasil, Camisa Dez de Americana, Guarani e Três Passos.

“Esse momento de formação é muito importante para quem quer se tornar um jogador profissional, e todos esses clubes que passei pude aprender um pouco, todos eles foram fundamentais e tenho certeza que aqui (no XV de Piracicaba), não será diferente”, comenta.

Para Tadeu, o sobrinho tem um futuro brilhante pela frente e acredita que poderá defender grandes clubes brasileiros.

“O Renan é um garoto muito dedicado, é bastante atencioso com o que explicamos a ele. Se ele continuar nesse ritmo, se dedicando e souber aproveitar as oportunidades, agarrando-as com unhas e dentes, ele se destacará e terá um futuro brilhante”, disse Tadeu, rasgando elogios ao jovem.

O Campeonato Paulista sub-17 começou no último dia 7 de abril, mas a estreia do jovem será nesta próxima rodada, no sábado (28), diante do Guarani. Para a competição, Renan destaca a união do grupo e faz comparativo a seu tio.

“Nós temos um bom elenco, forte e unido, acredito que se a gente jogar o que estamos treinando, vamos longe na competição, porém, a primeira meta é passar da segunda fase”, comentou o volante.

“Eu e meu tio não temos nenhuma característica em comum, até porque, a função dele é marcar gols. Eu acredito que me destaco bastante nas inversões de jogo, ao fazer a bola rodar e ter uma boa dinâmica, como disse, não sou um goleador, mas quero ser destaque aqui, assim como ele foi em 2001”, finalizou.

Wesley Contiero

Jornalista, 30 anos, natural de Lins, interior de São Paulo.

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