Opinião: Um olhar científico sobre o caso Tifanny
Realmente existem vantagens biológicas da Tiffany sobre outras jogadoras no vôlei feminino
Opinião do autor.
A Jogadora do Bauru tem a melhor média de pontes da Superliga em seus 4 primeiros jogos. Seu ataque é imparável ( ela joga como oposta) anotou 94 pontos, média de 23 por partida ( a melhor da liga em pontos), chamando a atenção do técnico da Seleção feminina, Luís Roberto, que afirmou que, se ela merecer, será convocada. Será ela a primeira trans a jogar uma competição internacional, defendendo uma Seleção?
Pelo outro lado, jogadores se sentem prejudicas quando ao uso dela no campeonato. Atletas questionam o fato dela fazer a transição aos 29 anos, já tendo formação óssea,muscular. Elas temem que mais trans passam a jogar na competição.
Como estudante do 7 período de Fisioterapia e grande incentivador do conhecimento científico, trarei uma olhar com base na saúde. Nesse período que passou, tive a honra de ter aula na disciplina de Fisioterapia do homem com o Professor DR André Custódio. A matéria começa com a diferenças antropométricas entre homem e mulher. o que tem haver com o tema? nela, estudamos que, cientificamente, a mulher tem hormônios específicos que atuam na matriz óssea, destruindo, como o estrógeno, hormônio feminino da reprodução.
O homem tem ação da testosterona, que deixa os ossos mais altos e músculos mais fortes. Tifanny tem mais altura para saltar na Rede, mais força na corta, porque o músculos mais forte, o osso mais longo gera maior vantagem biológica, mais potência. O coração e pulmões são maiores, logo, mais capacidade sanguínea e de oxigênio. Portanto, ela não se cansa como uma jogadora feminina. Concluindo, por que homens e mulheres não fazem a mesma prova nas forças armadas? Seria um doping legal? Qual será o próximo passo da historia da Tiffany?