Opinião: Isner se renova sem mudar suas características

John Isner aprendeu que ele pode vencer

John Isner é um dos caras mais carismáticos do circuito da ATP. Ora, sua cara amarrada nas partidas não é uma coisa rotineira. John, é muito alto, e por sua altura seria difícil jogar tênis sem ter as características que tem, excelente saque e boa direita.

John impressiona em 2018 pois não mudou em nada seu modo de jogar, nem seu modo de devolver. Porém ele entra com um espirito de vencedor que não se via antes, ele acredita em todo potencial que tem.

Mesmo que muita gente não goste da maneira que ele joga, John está ali sempre, sacando muito e aproveitando as oportunidades que lhe são concedidas. Após vencer Miami, a confiança do americano aumentou, e consequentemente seu nível de tênis aumentou também.

Ele contra o Bemelmans conseguiu o terceiro maior número de aces da história. 65 aces, um número absurdo que só ficou atrás dele próprio e de Nicolas Mahut que fizeram o jogo mais longo da história do tênis.

 

Pode o Isner chegar a final?

Nessa segunda-feira (9), John Isner conseguiu o triunfo que o colocou nas quartas de finais depois de 10 anos de tentativas. Ele venceu o jovem Stefano Tsitsipas por 3 sets a 0, 6-4 7-6 7-6 e enfrentará Milos Raonic na próxima rodada.

E esse jogo tem tudo para ter altos aces, e muitos winners de direita. Milos Raonic é outro jogador que aproveita muito bem do seu saque, e faz dele seu ponto mais forte.

E no passar do torneio continuarei observando como o Isner irá continuar jogando, a grama ajuda o seu saque.  Quem sabe em Wimbledon 2018 o seu primeiro Grand Slam?

John no entanto terá que bater de frente com o Raonic, o Del Potro, o Rafael Nadal, Novak Djokovic ou o multicampeão da grama sagrada Roger Federer.

 

Isner sobre a partida:

“Estou certamente jogando com muita confiança agora”, disse ele, apontando para o jogo Bemelmans como um ponto de virada. “Aquela partida da segunda rodada foi um pouco complicada. Eu fiquei nervoso.

“Estou muito feliz por estar nas quartas-de-final de um Slam. Não apenas Wimbledon. Já faz um tempo que estou nas quartas-de-final de qualquer Grand Slam “, última vez tinha sido no US Open 2011.

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Além disso. Mas.

Matheus Silva

Matheus Silva, âncora do Mundo do Tênis Podcast Formado em Administração e Controladoria e Finanças

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