Jogos Olímpicos Rio 2016: Rugby

Iniciado no Reino Unido e fora dos jogos olímpicos há muito tempo, o Rugby volta a aparecer em um dos maiores eventos do mundo afim de cativar mais torcedores. Um jogo no qual exige muita força física e velocidade, que apesar de ser conhecido mundialmente, chega ao Rio 2016 com o rotulo de no minimo estranha a boa parte dos brasileiros.

Em 2009, o Comitê Olímpico Internacional, anunciou que o rugby voltaria para os Jogos Olímpicos, no Rio de Janeiro, com a modalidade Sevens. A então Associação Brasileira de Rugby passou a adotar o padrão exigido pelo Comitê Olímpico Brasileiro e se transforma em Confederação Brasileira de Rugby, o que deu direito ao esporte de receber verba das leis de incentivo ao esporte.

Em 2015, o Rugby chegou aos campos de futebol, no Pacaembu. A seleção brasileira jogou um amistoso contra a Alemanha e perdeu pelo placar de 31 a 7. 10.460 torcedores esse foi o publico da partida. Por sinal o maior publico de uma partida de Rugby no Brasil.

Atualmente, o Rugby ainda é um esporte estranho para boa parte dos torcedores brasileiros. O próprio amadorismo do esporte no país, ou a falta de uma associação, federações ou clube forte que forneça estrutura e saúde financeira, desmotiva muitos praticantes.

Regras do jogo

O Rugby tem como objetivo principal marcar mais pontos que o adversário, e para isso você pode correr com a bola, chutar e tocar, mais nunca para frente. Por ser um esporte com muito contato físico é permitido derrubar o adversário que estiver com a posse, visando recupera-lá para seu time. Mais como avançar com a bola sem poder toca-lá para frente? Você pode chutar a bola para frente visando atacar, mas se qualquer jogador de sua equipe quiser pega-lá ele precisará estar atrás de quem chutou. Se o jogador não tiver para quem passar a bola, ele precisa correr ou chuta-lá.

Nessa modalidade com 7 jogadores para cada lado, são apenas sete minutos cada tempo e apenas dois minutos de intervalo. Cinco jogadores ficam no banco de reservas, e podem ser feitas até três substituições por time. Em uma eventual prorrogação, durará apenas cinco minutos,  e cartões amarelos lhe rende 2 minutos de suspensão.

O Rugby Sevens que será praticado contem as seguintes posições: Pilar Fechado, Pilar Aberto, Talonador, agora mais recuados os, Meio Scrum, Abertura, Central, Ponta/Zagueiro.

Maneiras de pontuar:

Try – 5 pontos – É marcado quando um jogador consegue apoiar com uma das mãos a bola no chão e chegar a linha de fundo.

Conversão – 2 pontos – Sempre após o try, a equipe que marcou tem a possibilidade de chutar em direção aos postes se acertar converte os dois pontos.

Penal – 3 pontos – Ao sofrer uma falta grave, você coloca a bola aonde sofreu a infração e chuta na direção dos postes.

Rugby feminino

O Brasil disputou todas as edições do Campeonato Sul-Americano de Rugby Sevens Feminino, desde sua existência, e sequer perdeu ou empatou alguma partida, são incríveis ( 52 vitorias em 52 partidas) e em apenas 13 partidas o adversário pontuou. Nos últimos tempos a seleção tem jogado mais torneios internacionais e conseguindo alguns bons resultados, com duas classificações para a Copa do Mundo nas costas em 2009 e 2013. Na primeira edição o décimo lugar foi conquistado, e na segunda, um decimo terceiro. Para as olímpiadas, a expectativa é um lugar no podio, visto que a seleção é bem competitiva e vem crescendo a cada ano.

Primeiro jogo Internacional:
Brasil 33 x 0 Uruguai.
Maior vitoria:
Brasil 70 x 0 Peru.
Pior derrota:
Canadá 45 x 0 Brasil.

Convocação: Angélica Gevaerd (SPAC); Beatriz Futuro Muhlbauer (Niterói); Edna Santini (São José); Haline Scatrut (Curitiba); Isadora Cerullo (Niterói); Julia Sardá (Desterro); Juliana Esteves (Bandeirantes Saracens); Juliana Michelle Carneiro (Curitiba); Luiza Campos (Charrua); Maira Bravo (SPAC); Mariana Nicolau (São José); Paula Ishibashi (SPAC); Raquel Kochhann (Charrua) e Tais Balconi (Desterro). Técnico: Chris Neill.

Rugby masculino

A seleção masculina não possui nenhum titulo, nunca se classificou para Copa do Mundo, e jogará os jogos olímpicos apenas por ser o país sede. Tem alguns bons resultados como o vice das eliminatórias para a Copa em 2004, no Chile. No Rio de Janeiro em 2013, a seleção fez historia ao vencer a Argentina pela primeira vez, com isso e mais alguns outros resultados a seleção ganhou vaga para disputa o Pan-Americano no México em Gudalajara, conseguindo um sétimo lugar. A expectativa é fazer uma boa apresentação ao torcedor para que o Rugby cresça mais.

Primeiro jogo internacional:
Uruguai 34 x 12 Brasil.
Maior vitoria:
Brasil 61 x 0 Peru.
Pior derrota:
Austrália 66 x 0 Brasil.

Convocação: André Luiz Silva (SPAC); Daniel Sancery (São José); Felipe Claro (SPAC); Felipe Sancery (São José); Gustavo Albuquerque (Curitiba); Juliano Fiori (em transição); Laurent Bourda Couhet (Bandeirantes Saracens); Lucas Muller (Desterro); Lucas Duque (São José); Martin Schaefer (SPAC) e Moisés Duque (São José). Técnico: Andres Romagnoli.