O zagueiro Gustavo Bastos concede entrevista ao Esportes Mais
O xerife da zaga do ABC, Gustavo Bastos conta sobre a carreira e a preparação para os próximos jogos
Gustavo começou sua carreira no futsal no Rio Grande do Sul até seus 16 anos de idade. Resolveu se aventurar no futebol de campo, e iniciou a carreira na base do E.C Pelotas, onde ficou até o ano de 2002, e com um bom futebol, subiu para o profissional.
O zagueiro artilheiro quer levar o ABC a segunda divisão do campeonato brasileiro, e para isso ele pega firma no treino junto com os companheiros, para poder dar o máximo em campo. Confira a entrevista do jogador ao site.
O ABC está na quinta posição e vem de goleada. Agora enfrenta o Cuiabá, jogando em casa, o que esperar desse jogo e o que fazer para vencer a partida?
Entrar muito focado e com a mesma determinação do jogo passado, estivemos ligados do início ao fim e conseguimos conquistar o resultado positivo na frente do nosso torcedor.
A defesa do ABC é uma das mais sólidas da série C. Qual segredo para que a equipe não sofra tantos gols?
Marcação forte, não só da defesa, mas aquela marcação que vem desde lá da frente. Nosso time vem desempenhando uma marcação boa e compacta em cima dos adversários.
No primeiro jogo da Série C, vocês enfrentaram o América-RN e foram derrotados. O que esperar para a próxima partida do clássico?
Ainda é cedo pra falar de América, pois temos o Cuiabá e depois o ASA fora de casa, mas sabemos que será um jogo muito difícil como todos os outros que tivemos contra eles esse ano.
Como você avalia o desempenho da equipe no ano de 2016 e qual fator pode ser essencial para que conquistem a Série C?
Estamos em uma crescente muito boa, nosso time tem mantido uma regularidade boa na competição e isso faz com que a confiança aumente entre nós jogadores. Com os pés no chão podemos ir longe.
Você defendeu o Botafogo SP em 2012 e no ano seguinte defendeu o rival, Comercial. Como foi disputar o Comefogo e como você encarou os torcedores do Bota um ano depois?
Meu primeiro encontro foi em um parque, e o presidente da organizada do Botafogo me agradeceu pelo trabalho que fiz em 2012, me desejou sorte pelo Comercial, nesse ano conquistamos o acesso pro Paulistão, muitos torcedores do “ComeFogo” me respeitam até hoje pelo meu trabalho lá, ainda tenho contato com alguns.
Ano passado você conquistou o título da Segunda divisão goiana e do Brasileirão Série C pelo Vila Nova. O quanto isso acrescentou na sua carreira?
Título é e sempre será título, algo que todos olham e valorizam, tive um ano maravilhoso no Vila Nova, respeito toda entidade e todos que lá trabalham e trabalharam nesse ano vitorioso. O carinho com o torcedor que tenho até hoje, diz que meu sério trabalho foi bem aceito por todos lá. Os títulos me trazem frutos até hoje. Cheguei no ABC e ajudei a conquistar um estadual depois de 4 anos.
Você tem fama de zagueiro artilheiro. A posição sempre foi sua escolha ou atacante era sua prioridade?
Minha base foi toda no futsal, joguei futsal até os 21 anos, só depois fui para o campo, comecei de volante, mas como era o maior do time o treinador pediu pra passar pra zagueiro, me adaptei e fiquei até hoje. E a fama de zagueiro artilheiro começou em 2007 quando fui vice artilheiro com 5 gols, depois em 2008, 2009 e 2011 fui vice-artilheiro novamente.
Quem te incentivou a começar uma carreira no futebol e como você define esta pessoa?
Meu pai é meu orgulho, desde o primeiro mês de vida já ia aos jogos dele, cresci vendo meu pai jogar, o velho era clássico ao extremo, ano passado ele foi eleito o melhor camisa 10 (do último século em Pelotas e Região). Ao longo do tempo “conheci” outros nomes, como Mauro Galvão, Gamarra e o Rudi Machado zagueiro do Pelotas, time da minha cidade, foi onde comecei minha carreira profissional, trabalhando com ele e olhando o que ele fazia, aprendi muito.
Você está com 32 anos, pretende permanecer no futebol por mais tempo ou pensa em logo parar?
Difícil falar em tempo, tenho muita lenha pra queimar ainda, acredito que uns bons 5 anos em bom e alto nível, mas isso somente o tempo dirá.