Coreanos somam 22% dos jogadores da elite europeia
Uma pesquisa publicada no site da G2 ESPORTS, na última quinta-feira(19), apontou que a maioria dos jogadores da EU LCS são da Coreia do Sul. O segundo país com mais representantes é a Dinamarca, com sete, seguido de França e Suécia, ambos com cinco jogadores cada.
O país asiático parece ser uma fonte interminável de novos talentos. Apenas nessa etapa de Primavera, sete novos coreanos chegaram à Europa para disputar o torneio, além dos 4 que já atuavam no continente (Expect, Trick, Wisdom e Night). Um dos novatos, NaeHyun, meio da Origen, nunca havia jogado profissionalmente.
O continente europeu está representado de maneira bastante difusa, com jogadores de 16 países diferentes. Além dos 11 coreanos, há apenas mais um representante do continente asiático: o malaio Betsy, da Roccat.
Várias equipes ao redor do globo apostam na contratação de jogadores coreanos. A equipe H2K Gaming, contratou três coreanos durante a inter-temporada 2016/2017. A saída de Ryu para o cenário norte-americano abriu espaço para as chegadas de Nuclear e Chei. Ambos estrearam ontem, na vitória por 2×0 sobre a Origen.
Jogadores buscam estabilidade financeira na Europa
Mesmo com o esporte eletrônico amplamente difundido na cultura local, o mercado do League of Legends ainda é menos lucrativo na Coreia do Sul, onde o jogo é menos popular. Os jogadores buscam estabilidade financeira através do LoL em regiões onde o esporte é menos desenvolvido técnica e taticamente. Porém, enfrentar as barreiras cultural e linguística pode se mostrar uma tarefa árdua para jogadores e suas respectivas equipes.
Não são poucos os exemplos de atletas que não se adaptaram e tiveram seus contratos encerrados abruptamente. É o caso do atirador Veritas, da Unicorns of Love. Ele deixou o time nos momentos finais da janela de transferências da Etapa de Primavera 2017 da EU LCS, alegando saudades de casa.
A pesquisa completa – que conta com um infográfico bastante interessante – você vê no site da G2, clicando aqui.
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