“Estou contente pela personalidade. São um grupo de homens” – disse Eduardo Acevedo, o “inesperado” finalista do Torneo Intermedio
Durante a semana, em Montevideo, muito se falava sobre uma possível final do Torneo Intermedio entre Peñarol e Nacional, o maior clássico do país. Ao atual campeão do Apertura, Defensor, um empate já lhe era útil, pois assim garantiria a liderança da tabela anual. Mas o elenco de Acevedo gosta de façanhas, assim como no Apertura precisou vencer o Nacional na penúltima rodada para ser campeão, precisava de vencer o Peñarol neste sábado para chegar à final do Intermedio. E o fez, com dois jogadores a menos.
Aos 12 minutos do primeiro tempo, a final entre Nacional e Peñarol pareceu mais próxima, Nahitan Nández abriu o placar para os aurinegros. Pouco tempo depois, um dos principais jogadores viola, Mathías Cardacio foi expulso justamente. Quando menos se esperava aos 31′ Gonzalo Bueno empatou a partida, 1-1. Com uma cochilada na defesa carbonera, ainda no primeiro tempo, o Defensor virou para 2-1.
Na segunda etapa, aos 15, a equipe de Acevedo sofreu um duro golpe, era a segunda expulsão violeta na partida, Nicolás Correa viu o cartão vermelho. Porém o ataque carbonero não conseguiu ser eficiente contra a defesa del tuerto, e aos 88′ Ayrton Cougo fez 3-1 para o Defensor Sporting. Aos 90′ Yeferson Quintana descontou para os donos da casa, mas já era tarde. Jogo encerrado em 3-2. Penãrol vice colocado do grupo com 16 pontos, Defensor líder com 17, classificado à final.
O DT viola, Eduardo Acevedo, destacou com serenidade o triunfo do conjunto de Parque Rodó: “Se falou muito de Peñarol e Nacional para a final, me servia para trabalhar. Foi um jogo difícil. Defensor Sporting é intenso. 9 contra 11 gera uma descarga especial. Não começamos bem e com as expulsões o desafio era em dobro. Foi vibrante (…) Estou contente pela personalidade. São um grupo de homens”.
*Frases e fotos tiradas do portal Tenfield
