Eduardo Baptista aprova estreia: “Mostramos como vai ser o Palmeiras”

Técnico do Verdão aprova espirito do time e acredita que o resultado ficou de bom tamanho, devido as circunstâncias da partida

O Palmeiras foi à Argentina na noite desta quarta-feira (08), em jogo válido pela primeira rodada da Libertadores, enfrentar o Atlético Tucumán, estreante na Libertadores.

O Verdão vinha fazendo uma boa partida, até que, aos 20 minutos do primeiro tempo, o zagueiro Vitor Hugo cometeu uma falta e recebeu o seu segundo cartão amarelo.

Eduardo rapidamente colocou o zagueiro Antônio Carlos no lugar de Michel Bastos, para repor a ausência de Vitor Hugo. O colombiano Mina, estava suspenso por uma expulsão quando ainda pertencia ao Santa Fé.

Logo em seguida, o Atlético Tucumán abriu o placar. Evangelista cruza pela esquerda e encontra Zampedri, que não perdoa e abre o placar para a equipe argentina.

O Palmeiras fez bom jogo no geral, mesmo jogando com um a menos durante 70 minutos. Ainda no primeiro tempo, após bola parada cobrada por Dudu, Thiago Santos desvia de cabeça e a bola sobra para Keno, que empata a partida para o Verdão.

Após o empate, o Palmeira criou outras chances de gols, inclusive com o atacante Borja, que teve três oportunidades de colocar o Palmeiras na frente. Apesar disso, o comandante gostou do espirito da equipe, que sofreu poucos riscos na partida.

“O Palmeiras tem uma equipe muito qualificada, jogadores de ponta. Hoje era a melhor equipe que tínhamos à disposição dentro do sistema que quisemos jogar. Independentemente da equipe e do esquema, o espírito é isso. Demos exemplo de como vai ser o Palmeiras. Vamos tentar jogar, quando tecnicamente não conseguir atingir os objetivos, é na força, disposição, na dobra de marcação” elogiou o comandante.

Ao contrário do que costuma fazer, Eduardo entrou com dois meio-campistas mais marcadores e apostando na criação dos meias. Mas a expulsão complicou os planos da equipe.

“Quando você tem uma expulsão muito cedo, você tem que mudar um pouquinho. Tentamos deixar as beiradas, defensivamente, rápidas para poder marcar. Seria onde o Tucumán tentaria entrar, é seu forte, e ao mesmo tempo na fase ofensiva tínhamos saída rápida e criamos chances reais. A gente treina esse tipo de marcação, esse tipo de jogo com um a menos, e hoje infelizmente a gente precisou usar” explicou.

“Ficou de bom tamanho. Não era o esperado, acho que mesmo jogando desde os 21 minutos com um a menos as chances reais foram do Palmeiras, tanto no primeiro quanto no segundo tempo, mas jogar 70 minutos com um a menos dentro de um caldeirão como esse aqui, você pode considerar um bom resultado. Agora é buscar o resultado em casa” completou.

 

A próxima partida do Palmeiras na Libertadores, será contra Jorge Wilstermann (BOL), quarta-feira, também no Allianz Parque.

Raphael

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