Willian iguala recorde de Juninho Pernambucano

Willian já anotou quatro gols de falta nessa edição da Champions League, mesmo número do seu compatriota

O Chelsea não vive uma grande fase na temporada, mas o brasileiro Willian vem se destacando, inclusive em um fundamento, as cobranças de faltas.

Na atual temporada, Willian cobrou 12 faltas, convertendo seis delas em gols, quatro na Champions League e dois na Premier League.

Com os gols de falta de Willian na Champions, o brasileiro igualou um recorde de um compatriota, o de Juninho Pernambucano,que também anotou quatro gols de faltas em uma edição da competição.

“Que bom que é um brasileiro, e desta nova geração de bons jogadores que temos. É muito gratificante para mim, pois quando eu fiz esses quatro gols ninguém falou nada, passou batido. Estou sendo lembrado pelo feito do Willian. E acho que ele tem tudo para passar essa marca, a Champions mal chegou à metade, e o Chelsea ainda tem mais alguns jogos por fazer “, comentou Juninho, ao Globo Esporte.

Willian se diz honrado em igualar a marca de um ídolo.

“É uma honra igualar essa marca do Juninho, que, sem dúvida, Foi um dos maiores cobradores de faltas que o Brasil já teve, além de ter sido um grande jogador”, comentou Willian, que completou.

“Depois dos treinamentos, eu sempre faço algumas cobranças para tentar me aperfeiçoar e continuar com essa boa sequência. Dou pelo menos uns cinco chutes. Eu já fazia isso antes mesmo dessa temporada, quando comecei a ter mais oportunidades de bater. A diferença hoje é que estou mais confiante e isso faz total diferença”, disse.

Mesmo com a boa fase nas cobranças de falta no Chelsea, Willian não vem tendo oportunidades de executar as cobranças na Seleção Brasileira. Juninho falou sobre isso e pediu que não houvesse vaidade no elenco.

“Tendo mais de um batedor no time de alta qualidade, a melhor coisa é respeito entre um e outro. O gol é para todo mundo. Cresci muito no Lyon porque sentia energia dos meus companheiros, a alegria deles em saber que eu poderia bater uma falta. Já joguei com jogador que não batia normalmente, mas tinha moral e batia a hora que quisesse. E o treinador não dizia nada. O Dunga tem que dizer algo e eles têm que se entender. Na hora do jogo você só tem uma oportunidade numa posição ideal.  Se tiver um pouco de vaidade o treinador vai ter que decidir. Sou a favor do diálogo, da consciência de quem está batendo melhor. O gol é do time”, finalizou Juninho.

 

Wesley Contiero

Jornalista, 30 anos, natural de Lins, interior de São Paulo.

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