Romário concede entrevista ao Esportes +

Lateral-esquerdo do Atlético-GO, Romário conta um pouco da sua carreira em entrevista concedida ao Esportes +

Nesta quinta-feira (23), o jogador Romário Guilherme dos Santos, 24 anos, concedeu uma entrevista aos Esportes +, onde ele conta um pouco da sua carreira, fala sobre a família e sobre seu objetivo no futebol.

Natural de Diadema-SP, o lateral começou sua carreira no Audax Osasco. Chamou a atenção do clube português, Porto, onde ficou por uma temporada e voltou para o Brasil. Teve passagens pelo Bahia, Audax-RJ, Red Bull Brasil, Avai e no início desse ano chegou ao Atlético Goianiense, onde atualmente disputa a série B do campeonato brasileiro e está na vice-liderança.

Romário
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Você vem sendo um dos destaques com a camisa do Atlético-GO, como avalia o desempenho da equipe e o seu na série B do Brasileiro? 

O destaque é a equipe toda, todos os jogadores estão em uma grande fase, isso facilita o trabalho, a confiança no futebol é tudo e isso tem feito a diferença nesse momento bom que a equipe do Atlético está vivendo.

Qual foi o efeito para que a equipe do Atlético evoluísse este ano agora com grandes chances de disputar a série A ano que vem? 

O efeito foi o trabalho, trabalhamos duro por 3 semanas depois da eliminação no Estadual e essas 3 semanas serviram para melhorar o que estava de errado e para unir ainda mais o grupo, o resultado desse trabalho duro está acontecendo agora.

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Romário exalta os companheiros e a chave do sucesso da equipe é o trabalho (Foto: Assessoria de Comunicação do Atlético-GO)

Você é jovem a vem amadurecendo a cada dia. Em quem você se inspira? Quem é seu ídolo? 

Meu maior ídolo no futebol é o Roberto Carlos, foi o melhor lateral-esquerdo que vi jogar. No futebol atual minha inspiração é o Marcelo do Real Madrid, lateral que me assemelho nas características.

Você foi emprestado ao Porto, ainda jovem. Como foi sua adaptação no clube e por que não ficou no dragões? O quanto foi importante para sua carreira? 

Fui de empréstimo pro Porto em 2010 com 18 anos, tive uma adaptação muito boa no futebol português, foi uma grande experiência para mim, pois pude conviver com grandes jogadores e com eles aprendi muito!! Ao final do empréstimo os clubes não entraram em acordo e eu tive que voltar pro meu clube de origem no caso, o Audax.

Romário em ação pela equipe do Porto (Foto: Arquivo pessoal)
Romário em ação pela equipe do Porto (Foto: Arquivo pessoal)

O Brasil vive uma deficiência em algumas posições no futebol. Como você avalia isso? Falta investimento em outras posições sem ser goleiro, zagueiro e atacantes de ponta?

Acho que falta mais comprometimento. Os jovens jogadores de hoje não têm a mesma cabeça de antigamente, na minha época de base, por exemplo, para você chegar no profissional era muito mais difícil, você tinha que trabalhar muito para chegar no profissional e trabalhar ainda mais para se manter lá. Hoje um jogador sobe pro profissional mais rápido e geralmente não se dedicam ao máximo, acham que já sabem de tudo e acabam não treinando as coisas básicas do futebol, como passar bem a bola, chutar bem, cruzar bem. Em alguns casos, não ouvem o que os treinadores e jogadores mais experientes tem a dizer.

Caso o Atlético-GO consiga o acesso para a série A, pretende continuar no clube?

Se Deus quiser iremos colocar o Atlético Goianiense na Série A, pois é o lugar do Atlético, com a estrutura que o clube proporciona aos jogadores é preciso ter times assim na série A. Meu contrato vai até o final do ano, é difícil falar de permanência, pois eu trabalho vivendo o momento, no momento meu foco é colocar o Atlético na série A e depois coloco na mão de Deus o que vai acontecer na minha vida.

O grande ídolo do jogador é o ex-lateral esquerdo. Roberto Carlos (Foto: Assessoria de Comunicação do Atlético-GO)
Romário quer colocar o Atlético na série A (Foto: Assessoria de Comunicação do Atlético-GO)

Seu sonho sempre foi a lateral-esquerda ou quando criança pensava em jogar em outras posições? 

Não foi meu sonho ser lateral-esquerdo, até porque eu não era lateral, eu jogava de meia esquerda antes de virar lateral. Mas depois desses anos todos vejo que foi minha melhor escolha quando resolvi ser lateral esquerdo.

O quanto a sua família foi importante para o começo de carreira? 

Família é minha base, o apoio deles foi e sempre será fundamental para minha caminhada no futebol, tudo que faço e luto é por eles.

Qual seu maior objetivo no futebol?

Meu maior objetivo no futebol é dar um futuro melhor para minha família, me estabelecer bem e quem sabe ser ídolo em algum clube.

Christian Castilho

Estudante de Jornalismo na Faculdade Eduvale de Avaré 30 anos Apaixonado por esportes

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