Pré Jogo: Dolphins @ Seahawks

Seahawks abre a temporada regular contra os Dolphins no extremo noroeste norte-americano

Neste Domingo (11), o Seattle Seahawks recebe o Miami Dolphins no CenturyLink Field, na capital do estado de Washington, às 17:05, horário de Brasília, estreando na temporada 2016/17.

Com a aposentadoria de Marshawn Lynch (pelo menos provisória porque o boato que ele voltaria está crescendo nos últimos dias), pode-se dizer que é um novo começo para os comandados de Pete Carroll. A reconstrução de, não apenas a franquia, mas também da carreira do próprio Carroll, passou pelas corridas do “Beast Mode”. O grande ponto de inflexão foi aquele jogo pelo Wild Card de 2010 contra os atuais campeões, New Orleans Saints, em que Lynch fez aquele TD memorável. A partir desse momento, o time de Seattle apenas cresceu, baseado em um jogo corrido, defesa sólida e um home field advantage.

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O substituto de Lynch no comando do running-game, Thomas Rawls, passa por problemas no tornozelo desde a segunda metade da temporada passada e não começará o jogo. Christine Michael, RB que fez bom trabalho na ausência de tanto Lynch quanto Rawls, será responsável pelas primeiras carregadas do dia.

Se o tradicional jogo corrido de Seattle passa por incertezas, não se pode falar o mesmo do jogo aéreo. Durante muito tempo, Russell Wilson era uma mera peça complementar no esquema ofensivo. De duas temporadas para cá, Wilson vem melhorando como passador em si. Antes, a 75ª escolha do draft de 2012 usava de seu football IQ (inteligência aplicada nas táticas do jogo em si) para ler defesas perfeitamente e a sua velocidade para escapar dos defensores, compensando sua baixa estatura. É muito interessante ver um QB passando de um mero “QB de sistema” para um jogador completo.

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Outro ponto de dúvida para os Seahawks é se o TE Jimmy Graham voltará aos campos. Graham, que fora trocado do próprio Saints para Seattle ano passado, sofreu uma grave lesão no tendão patelar direito no final de novembro. Tendo em vista isso, o jogador é tido como dúvida para a partida contra os Dolphins. Caso jogue, terá participação limitada para não agravar a lesão.

Para o Miami Dolphins, 2016/17 será também um recomeço. Adam Gase, ex-DC do Chicago Bears, assumiu a vaga de head coach da equipe da Flórida. Ryan Tannehill, QB de 96 milhões de dólares, espera provar que esse seu contrato foi um bom investimento.

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O draft foi interessante para o time do sudoeste americano: a equipe trocou primeiras rodadas com os Eagles e ainda recebeu o LB Kiko Alonso e CB Byron Maxwell. Com essa primeira escolha de Philadelphia, Miami selecionou o controverso OT Jeremy Tunsil. Há questionamentos em relação ao caráter de Tunsil (problemas extra-campo e abuso de drogas) e suas condições físicas, mas não se tem dúvidas de seu potencial. Para selecionar um jogador que era cotado para ser a primeira escolha na 13ª escolha apenas, tendo recebido em troca dois bons jogadores defensivos, foi um bom negócio.

Além disso, os Dolphins assinaram com dois veteranos de muita qualidade: DE/OLB Mario Williams e RB Arian Foster. Ambos os jogadores fizeram nome jogando pelos Texans, mas passam por problemas de lesões há uns anos já. Caso consigam ser, pelo menos, metade do que já foram à equipe de Miami terá uma baita ajuda.

Por Pedro Pacola

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