Opinião: O tênis brasileiro está morto

A chula derrota do time brasileiro na Colômbia que já era programada

Então mais um confronto de Copa Davis realizado, Brasil disputou o Zonal da Davis em Barranquilla na Cidade das Raquetes. O Brasil entrava até como favorito, ora, tinha jogadores melhores rankeados e tal. Mas ninguém contava com o tênis brasileiro morto. Mas antes de descer o pau no Brasil, queria falar dos duplistas. Marcelo Melo e Marcelo Demoliner deram um show e venceram Juan Sebastian Cabal e Robert Farah em dois sets. Demoliner jogou impressionantemente bem.

Mas na simples, uma dose de falta de confiança, falta de mental, falta de treinador, falta de inteligência, falta dos principais jogadores que não estavam ali porque a CBT não sabe administrar conflitos. Porque a própria CBT causa os conflitos.

Chamar jogador por gosto pessoal, esse foi o João Zwetsch desde que virou capitão da Davis. Logo assim perdemos o nosso número 1 para a Davis.

Rogerinho, atual número um do Brasil foi tirado de Copa Davis sendo número 1 do país, mostrando o melhor tênis de um brasileiro na ATP. Após vitórias legais em partidas da ATP, o jogador nem foi lembrado para a convocação da Davis.

João Souza, o Feijão. Experiente em Davis não foi chamado nem pra o confronto contra a Republica Dominicana, nem contra a Colômbia. Assim como já não havia sido chamado contra o Japão ano passado.

O mais renomado tenista brasileiro na atualidade vive o pior momento de sua carreira. Perdendo partidas bobas, mal físicamente, o jogador não foi chamado esse ano, por questões de Doping e de calendário. Bellucci perdeu na noite desse sábado (7) do americano Stefan Kozlov no Qualy de Houston e vai perder os 150 pontos do vice do ano passado. Bellucci cairá pra baixo dos 200 do mundo. Seu pior ranking desde 2007.

Deficiente dos principais jogadores na Colômbia

Por isso então Thiago Monteiro, João Pedro Sorgi e Guilherme Clezar foram chamados.

Thiago venceu a primeira partida contta um Giraldo fora de forma de maneira fácil. Até deu uma animada. Clezar venceu o primeiro set na partida contra o Galan. Mas o “matador de brasileiros” virou a partida até de maneira fácil.

Galan, que já havia vencido Bellucci e Feijão em Santiago semanas antes. Venceu o Thiago Monteiro que tem ranking e experiência muito superior ao do jovem colombiano.

Na partida final, pressionado mentalmente, João Pedro Sorgi perdeu para o Alejandro Gonzalez de maneira que se percebia uma falta de entendimento tático gritante. 6-3 e 7-6 (0), e até agora o comandado de Zwetsch não sabe que sacar o Gonzalez vai sacar aberto no lado de iguais.

Não se sabe a escolha de tirar o Clezar, para colocar um jogador de ranking pior que o dele na quinta partida. Clezar venceu recentemente o Alejandro e tem 3 a 2 no H2H.

Brasil perdeu de forma chula, programada e desonrada. A CBT precisa acordar. Se reconciliar com os principais jogadores, recuperar seus torneios futuras, agir de maneira responsável e afastar o João Zwetsch.

A propósito no feminino também tiveram problemas com a Laura Pigossi. A número 2 do Brasil, não foi chamada para a Fed Cup por birrinha dos comandantes da CBT com o ex técnico dela.

Já deu pra perceber porque o Tênis Brasileiro morreu né?

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Matheus Silva

Matheus Silva, âncora do Mundo do Tênis Podcast Formado em Administração e Controladoria e Finanças

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