Nos pênaltis e com emoção, Al Ain bate Team Wellington e avança no mundial de clubes

O Al Ain chegou a estar perdendo por 3 a 0, mas empatou e nos pênaltis decidiu a vaga para às quartas-de-final

Foto: Reprodução/Youtube

No jogo talvez mais incomum e menos visado da competição, o Al Ain – time que representa a sede da competição, Emirádos Árabes, recebeu hoje (12) a equipe do Team Wellignton, da Nova Zelândia – representante da oceania, para a primeira partida do Mundial de Clubes FIFA. Era um jogo com times pouco conhecidos e de força técnica menor diante dos outros participantes do torneio. Porém, a partida teve muita emoção e foi longe de ser entediante.

O JOGO

Analisando a força técnica, imaginava-se um domínio maior da equipe árabe, até por jogadores mais experientes como Marcus Berg, jogador titular da seleção sueca. O Team Wellington, pela primeira vez desbancava o Auckland City e disputava a competição, e vinha como o azarão da partida.

Aos 11 minutos, a surpresa abriu o placar. Com um chutaço de fora da área, o argentino Barcia abriu o placar para os neozelandeses. Aos 16, foi a vez de Clapham receber livre para bater no canto sem chances para o goleiro Khalid Essa. O VAR entrou em ação aos 26 minutos para anular corretamente um gol do Al Ain, e aos 45, Ilich recebeu sobra após cobrança de escanteio para ampliar o placar para 3 a 0 para o Team Wellington.

A REAÇÃO ÁRABE

Sem o outrora considerado Omar Abdulrahman, que foi transferido para o Al Hilal, o Al Ain ainda contava com jogadores como o irmão do próprio Omar, Mohamed Abdulrahman, o atacante egipcio El Shahat e Caio – brasileiro pouco conhecido mas há algumas temporadas tido com um dos jogadores-chave do Al AIn.

Após sofrer o primeiro gol, o Al Ain diminuiu um minuto depois, com um chute rasteiro do lateral japonês Shiotani. Na volta para a segunda etapa, domínio amplo do Al Ain, e após ótima jogada de Caio, Doumbia diminuiu o placar.

Com o segundo gol dos donos da casa, o jogo praticamente tornou-se uma partida de ataque contra defesa. O Al Ain passou a desperdiçar várias chances e inclusive acertar a trave em ótima trama com Caio. O atacante Berg, poupado da partida, entrou aos 33 minutos da segunda etapa e mostrou sua eficiência. Após duas cabeçadas com muito perigo, o atacante sueco recebeu passe de costas pra defesa e bateu firme, empatando a partida aos 45 minutos e levando o jogo para a prorrogação, que apesar de boas chances, principalmente com o Al Ain, permaneceu no empate com detalhe para expulsão de Mohamed Abdulrahman no último minuto, e a decisão encaminhou-se para os pênaltis.

OS PENAIS

Supreendendo ainda mais quem pouco conhecia as equipes, o que mais se viu fora cobranças com categoria. Mas, por ironia, os dois jogadores mais experientes erraram as cobranças. Marcus Berg isolou a segunda cobrança para o Al Ain, porém Kilkolly viu o goleiro árabe Khalid Essa defender sua cobrança logo em seguida. Permanecendo o empate em 3 a 3, o brasileiro Caio com muita categoria jogou a pressão para o capitão do Team Wellington, o meia Gulley, e esse viu novamente Khalid defender e classificar seu time para as quartas-de-final da competição.

PÓS-JOGO

Em sua primeira vez na competição, o Team Wellington se despede da competição com um sentimento de frustração por ter aberto um placar por 3 a 0 e ainda assim, sofrer o empate e sair da competição nos pênaltis.

O Al Ain, que por pouco não disputou o mundial em 2016 após perder o título para o Jeonbuk Motors, da Coreia do Sul, conseguiu se superar e passar de fase na competição. Classicos, os árabes agora vão enfrentar o representante africano Esperánce de Tunis, da Tunísia, no próximo dia 15, sábado. Em partida válida pelas quartas-de-final do mundial de clubes e que decidirá o adversário do River Plate nas semi-finais.

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Rubens Melo

Estudante de jornalismo e apreciador de futebol, seja ele bem ou mal jogado, independente do país ou da divisão.

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