Jogos Olímpicos Rio 2016: Esgrima

 EQUIPAMENTOS E REGRAS

As vestes dos competidores de um dos esportes mais emblemáticos e elegantes dos Jogos Olímpicos na Era Moderna são o colete, capacete, máscara, luvas, coletes/jaquetas, fios elétricos sensoriais (que ajudam o juiz e assistentes na hora de validar ou não o ponto) e plastrom (ou protetor para seios, no caso das mulheres).

A esgrima tem três tipos de armas, que dão nomes às categorias: espada, florete e sabre. Apenas a última não é disputada em equipe, tendo apenas um competidor por gênero. Todas elas são praticadas por homens e mulheres nos jogos olímpicos:

Em ordem, florete, espada e sabre.
  •  Espada: nesta categoria, é a única em que o toque é válido em todo o corpo do oponente;
  •  Florete: no Florete, só é permitido tocar na barbela (parte abaixo do capacete), tronco e a parte das genitálias;
  •  Sabre: nesta categoria só será validado o toque que for efetuado acima da cintura, exceto nas mãos do oponente.

O combate é dividido em duas etapas:

Em fases classificatórias, feitas entre equipes, são necessários cinco toques ou 3 minutos; nas eliminatórias, cinco toques ou 15 minutos.

No caso de toque simultâneo, no Sabre e Florete, o ponto vai para quem iniciou o golpe. Isso é chamado de direito de passagem ou frase d’arma. Não havendo toque sem prioridade, ninguém pontua. Se este errar ou o oponente desviar do golpe, o ponto vai para o adversário. No caso da Espada, que não há o direito de passagem, os juízes permitem que os esgrimistas descansem por alguns instantes para que o combate tenha continuidade até que haja um desempate e, desta forma, um vencedor.

Caso um dos esgrimistas perca a espada, sendo tocado por seu adversário, o toque será validado. Caso o oponente erre o golpe, ambos devem se recompor, guardar posição inicial e esperar o sinal do juiz para que possam recomeçar o combate.

 Aonde é praticado: 

O esporte é praticado em uma pista de 14 m de comprimento, dividida em 7 m pra cada competidor. Em caso do competidor sair lateralmente da pista, este poderá voltar e deverá recuar 1 m. Se ultrapassar a chamada “Linha de Recuo”, o fim da pista, o ponto será validado para o adversário.

 A etiqueta é fundamental:
Em todo combate os competidores precisam cumprimentar-se assim que entram na pista. Depois, cumprimentos o juiz, assistentes, viram-se um para o outro, colocam as máscaras e começam o combate. O não cumprimento deve ser punido com a perda de um ponto para o competidor que quebrar a regra.

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 História da Esgrima nos Jogos Olímpicos:

A esgrima foi incorporada aos jogos olímpicos na Era Moderna, em 1896, na cidade de Atenas, apenas para os homens. Se antigamente o ferimento ao oponente determinava o ganhador, agora haveria um juiz que determinava, mediante um toque nítido do competidor no adversário, quem venceria o combate.

No ano de 1913 foi criado o comitê internacional de esgrima e, finalmente, o esporte e suas regras como conhecemos hoje atinge seu ponto auge: educação física e mental de seus competidores.

Nas Olimpíadas de Paris, em 1924, finalmente as mulheres entraram nos jogos.

Em 1936, houve o surgimento dos primeiros equipamentos elétricos (com sensores), para ajudar o auxílio dos jurados na validação de um golpe. Antes disso, as armas eram banhadas em tinta ou utilizava-se um giz. A sujeira na roupa do oponente, ocasionada pelo toque da ponta ou lateral (no caso do sabre) da espada, dava o ponto ao competidor.

O Fracasso em 2012:

Na última edição das Olimpíadas a equipe Brasileira só levou três atletas masculinos: Athos Schwantes (espada individual), Guilherme Toldo (florete individual) e Renzo Agresta (sabre individual. Nenhum deles conseguiu uma medalha.

Meta Para a Rio 2016:

A Confederação Brasileira de Esgrima estipulou a meta de uma medalha, não dependendo da cor, para sua equipe.

 OS ATLETAS:

Florete Masculino:

  • Guilherme Toldo;
  • Henrique Marques;
  • Ghislain Perrier;
  • Reserva da equipe: Fernando Scavasin

Florete Feminino:

  • Taís Rochel;
  • Ana Beatriz Bulcão.

Técnico: Alexandre Teixeira.

 Espada Feminina:

  • Nathalie Moellhausen;
  • Emese Takacs;
  • Rayssa Costa;
  • Reserva da equipe: Amanda Netto Simeão.

 Técnica: Laura Flessel.

Espada Masculina:

  • Nicolas Ferreira;
  • Athos Schwantes;
  • Guilherme Melaragno;
  • Reserva da equipe: Alexandre Camargo.

Técnico: Marcos Cardoso.

 Sabre Masculino:

  •  Renzo Agresta.

 Sabre Feminino:

  • Marta Baeza.

Técnico: Alessandro Di Agostino.

 Chefe de Equipe: Ricardo Machado.

Destaques: As promessas são Athos Schwantes, Guilherme Toldos e Renzo Agresta, os mesmos que não conseguiram medalhas na edição anterior dos jogos e agora voltam para conseguir, em casa, tal feito.

 

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Eduardo Garcia

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