Conheça o “Meio-campo dos Traíras” Rubro-Negros para 2017

Flamengo conta com ex-rivais para reforçar a parte criativa do time

Todo clube tem seus ídolos. Jogadores que são referência, que encantam a torcida com suas atuações e dedicação. Alguns atletas nem chegam a ser históricos, porém são de importância fundamental para o desempenho da equipe na temporada e ganham respeito das arquibancadas. Agora, imagine que esses jogadores estão vestindo a camisa do maior rival? O Flamengo proporcionou isto em torcedores cariocas nessa temporada.

O clube, que neste ano conta com a maior receita bruta da história (mais de R$ 300 milhões), investiu em reforços, principalmente, no meio de campo. Dois jogadores foram contratados. Os dois com passagem por grandes rivais. O que causou certo incômodo nas torcidas adversárias.

Conca e Rômulo têm história nos clubes onde são (ou eram) considerados importantes. O meia argentino é um dos grandes ídolos recentes do Fluminense. Já o volante, que veio do futebol russo, foi revelado pelo Vasco, e era peça chave do último grande título Cruzmaltino: a Copa do Brasil de 2011.

Os dois não serão os únicos no elenco do Rubro-Negro a ter passagens por equipes rivais. Aliás, o meio de campo do Flamengo pode ser formado por jogadores com forte ligação com adversários históricos. Vamos a eles:

Rômulo

Revelado em São Januário, Rômulo chega para ser titular no Flamengo (Foto: Gilvan de Souza/Flamengo)

A mais nova contratação do Flamengo, Rômulo começou a carreira no Vasco. Ele não chegou a ser ídolo, mas era um dos jogadores mais importantes da equipe nas temporadas de 2011 e 2012. Após as Olimpíadas de Londres, ele foi vendido para o Spartak Moscou, da Rússia. O volante deixou saudades em São Januário e sempre era pedido pela torcida nas janelas de transferência. Rômulo sempre demonstrava o carinho pelo clube da Colina nas redes sociais e deixava em aberto uma possível volta.

Porém, depois de 4 anos na Rússia, Rômulo acertou sua transferência justamente para o Flamengo. O acerto causou polêmica e muita rejeição por parte da torcida Cruzmaltina, que passou a odiá-lo. Com certeza, a chegada do volante será um ingrediente a mais para o Clássico dos Milhões.

Darío Conca

Ídolo tricolor, Conca chega para aumentar qualidade do meio de campo (Foto: Reprodução/Lance)

Outro recém-chegado ao clube, Conca, tem passagem por dois rivais do Rio: Vasco e Fluminense. A passagem do meia argentino por São Januário foi mais discreta. Vindo do River Plate, em 2007, chegou a fazer boas partidas pelo clube, mas não foi tão representativo quanto no Fluminense.

Pelo Tricolor, Conca teve duas passagens: uma entre 2008 e 2012 e outra entre 2014 e 2015. No Fluminense, o argentino fez história: foi campeão brasileiro em 2010 e vice-campeão da América em 2008. As grandes atuações fizeram com que ele ganhasse a Bola de Ouro da Placar, o Prêmio Craque do Brasileirão e a idolatria tricolor. Porém, a chegada do meia ao Flamengo causou incômodo nas Laranjeiras e Conca pode não ser mais uma figura bem-vinda por lá.

Willian Arão

Destaque do título da Série B de 2015 pelo Botafogo, Willian Arão causou polêmica na chegada. (Foto: Gazeta Press)

Desde a temporada passada no Ninho do Urubu, a chegada de Willian Arão no Flamengo causa polêmica até hoje. Vindo do Botafogo para assumir a camisa #5 Rubro-Negra, o jogador acionou o clube na justiça para acertar a transferência dele. Antes disso, chegou a se queixar da torcida botafoguense, ao dizer que não era capaz de encher estádio e que, os que iam, só serviam para vaiar.

Willian chegou a provocar o rival algumas vezes, dizendo que “agora joga com casa cheia”, despertando fúria da torcida rival. Não à toa, o volante é vaiado a cada clássico contra o Botafogo.

Diego

Um dos grandes camisas 10 da história do Santos, Diego encanta flamenguistas com a 35 rubro-negra. (Foto: Gilvan de Souza/Flamengo)

O caso de Diego é um pouco diferente dos outros. O meia nunca jogou por um rival estadual. Porém, o meia tem uma ligação muito forte com o Santos, clube que o revelou. Durante os 12 anos em que esteve na Europa, a torcida santista sonhava com a sua volta. O jogador chegou a dizer que voltaria ao Santos.

Porém, Diego voltou ao Brasil vestindo vermelho e preto, frustrando o desejo dos torcedores de ver o ídolo vestindo novamente a camisa #10 do alvinegro praiano. No primeiro duelo contra o “ex-amor”, marcou um gol em pleno Maracanã e foi para os braços da torcida do flamenguista, afirmando que “jamais teve sensação igual”.

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