Botafogo e Cruzeiro ficam no empate e Zé diz ter “sentimento de que poderia ter vencido”

Botafogo fica apenas no empate com o Cruzeiro e sai sob vaias com o resultado

(Foto: Reprodução / André Durão)

Nesta quarta (05), Botafogo e Cruzeiro ficaram no 1×1 no Estádio Nilton Santos. A partida válida pela 23º rodada do Campeonato Brasileiro, que embora ainda esteja na metade, já trouxe a dramaticidade da temporada alvinegra.

O resultado não agrada nem ao Botafogo, que continua na briga para fugir da zona de rebaixamento, e nem ao Cruzeiro, que ficará mais uma rodada longe do G-6. Até por isso, ao final do jogo a torcida alvinegra vaiou os jogadores, mesmo com uma boa atuação.

Domínio alvinegro e resultado ruim para ambos

No primeiro tempo saíram os dois gols da partida. Quem saiu na frente foram os donos da casa, com um gol de Luiz Fernando. Aos 10 minutos, Erik ganhou bola no alto e ela sobrou para o atacante do glorioso, que teve tempo de dominar, ajeitar o corpo e fuzilar o goleiro Fábio para abrir o placar.

Após a abertura do placar, não teve grandes chances de gol na partida, que ficou amarrada. Somente aos 36 minutos, em uma bola parada de muito longe, o lateral direito Edilson acertou um lindo chute forte e marcou um belo gol de falta para empatar o jogo.

(Foto: Divulgação / Botafogo F.R.)

Na segunda etapa houve uma supremacia do Botafogo. O goleiro Saulo quase não trabalhou. Já o goleiro Fábio, do Cruzeiro, não pode dizer o mesmo.

Nem sempre o goleiro pode defender todas, às vezes é preciso contar com a sorte. Foi o que aconteceu aos 18 minutos na cabeçada de Igor Rabello no travessão, Fábio só pode observar.

O arqueiro celeste entrou em ação com diversas defesas. Começou com o chute de Luiz Fernando aos 20 minutos. Depois no chute de Kieza aos 25 minutos. Mas, o principal lance veio quase no final. Aos 43 minutos, após o cruzamento de Marcinho, a zaga foi cortar e jogou contra o próprio gol. Fábio estava ligado e agiu rápido para salvar de forma sensacional.

Com o paredão inspirado, o Cruzeiro segurou a pressão que sofreu e levou um ponto do Rio de Janeiro. Entretanto, o resultado não pode ser considerado bom. O Cruzeiro fica mais uma rodada no 7º lugar, porém, longe do G-6, grupo dos que se classificam para a Libertadores, em pontuação.

No lado alvinegro, a situação é pior ainda. O time saiu de campo sob vaias da torcida e amarga a 14º posição agora. Entretanto, Vitória e Vasco, que estão logo atrás na tabela, jogam nesta quinta (06), contra Fluminense e América-MG, respectivamente.

Abre aspas

(Foto: Reprodução / André Durão)

O treinador Zé Ricardo lamentou o resultado e disse ter ficado chateado.

“No primeiro tempo, o Cruzeiro teve mais a posse pela estratégia nossa, até por marcar mais recuado. No segundo tempo, adiantamos a marcação, criamos oportunidades. Sentimento de que poderia ter vencido a partida.”, declarou o técnico do glorioso.

Na zona mista alvinegra, apenas Luiz Fernando falou com a imprensa sobre a sua preocupação com a situação do Botafogo na tabela.

“Preocupa muito a nós. Ali não é lugar do Botafogo. É para nós brigarmos na parte de cima da tabela”, afirmou o atacante.

O personagem principal do jogo foi o goleiro Fábio. Ele afirmou que não tem jogo fácil.

“Não tem jogo fácil. A gente não pensa assim. Jogamos contra uma equipe que precisava da vitória, que vinha de derrota. Equipe do Botafogo iria focar mais. Jogo aberto, e as duas equipes tiveram chances. Mas a confiança é sempre o primordial do grupo para que a gente possa continuar focado pela frente”, disse o arqueiro do Cruzeiro.

O lateral direito Marcinho analisou o resultado como ruim.

“Foi (ruim), pelas circunstâncias, tivemos mais bola, mais chances. Podemos até não ter tido qualidade na hora de concluir, mas não faltou vontade durante o jogo. Não é uma situação que queremos estar, mas estamos trabalhando para sair da situação. Era um jogo que teríamos que ter ganho para afastar. Mas paciência, tentar os três pontos no próximo jogo.”, explicou Marcinho.

 

 

Roma
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Joao Pedro

Estudante de Jornalismo na Instituição IBMR Barra, Rio de Janeiro.

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