Boca Juniors pela 33ª vez é o campeão argentino

Com a conquista, o Boca Juniors fica atrás apenas do rival River Plate, com 36 títulos

De 2015 para 2018 o Boca Juniors venceu três campeonatos e aproximou do seu rival. Diante do Gimnasia La Plata, os bosteros conseguiram o empate que precisavam e sagrou-se bicampeão argentino. O título foi mais um para Guillermo Schelotto, que chegou ao seu segundo título nacional como treinador.

Mesmo precisando de apenas um empate para garantir o título, o Boca iniciou o jogo com uma postura ofensiva. Logo aos 12 minutos, Pablo Pérez abriu o placar e o caminho para o bicampeonato. O ex-jogador Xeneize Nicolás Colazo igualou ainda no primeiro tempo para o Gimnasia. No começo da etapa final, Ramon Ábila botou o Boca novamente na frente, dando tranquilidade para o time de Guillermo Schelotto. A pouco mais de 10 minutos do fim, o uruguaio Alemán acertou um belo chute de fora da área e voltou a empatar a partida, mas já era tarde para uma virada.

Com o título do Boca Juniors, o futebol argentino volta a ter um bicampeão nacional após 12 anos. O último clube a ganhar o campeonato de forma consecutiva havia sido exatamente o Boca, que sob o comando de Alfio Basile venceu os torneios Apertura e Clausura de 2005/2006.

Apesar da turbulência causada pela campanha irregular na fase de grupos da Libertadores da América, o título da Superliga Argentina foi conquistado de forma merecida pelo Boca Juniors. A equipe comandada por Guillermo Barros Schelotto teve altos e baixos, mas foi a mais regular do campeonato, e isso se mostra nos números.

A uma rodada do fim da competição, os Xeneizes têm o melhor ataque com 47 gols marcados, e a segunda melhor defesa, com 19 tentos sofridos. O time também foi o que conquistou o maior número de vitórias, 18.

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O Boca liderou a Superliga desde o começo. A equipe acumulou nove vitórias nas primeiras nove rodadas, quando apresentou um futebol que rendeu elogios em todo o país. Depois dessa arrancada, o time perdeu seus dois principais jogadores, o capitão Fernando Gago e o artilheiro Darío Benedetto, ambos lesionados.

O Boca sentiu a falta da dupla e em poucos jogos, ou em nenhum, conseguiu repetir o belo futebol do começo do torneio. Mesmo assim, em nenhum momento perdeu a liderança. Os rivais na caça ao líder se revezaram.

O San Lorenzo inicialmente deu pinta de que seria o principal candidato a desbancar o time de Schelotto, mas perdeu fôlego. Talleres e Independiente também chegaram aparecer como postulantes a levantar a taça, mas acabaram brigando apenas por vaga na Libertadores de 2019. O Godoy Cruz encostou na reta final do torneio com uma campanha invicta em 2018, mas não foi suficiente para alcançar o seu primeiro título na divisão principal da Argentina.

Os Xeneizes assumiram a liderança do argentino em dezembro de 2016. Naquela ocasião, o Boca havia vencido o River por 4 a 2 com uma brilhante atuação de Carlitos Tevez. São 500 dias na liderança e nenhum rival conseguiu tomar o posto.

Após o título e entrega das premiações, os jogadores seguiram para Bombonera, onde encontraram o estádio lotado e os torcedores fizeram uma festa espetacular para consagração do império Xeneize na Argentina.

Números do Boca bicampeão da Superliga 

26 jogos
18 vitórias
3 empates
5 derrotas
47 gols a favor
19 gols contra
Artilheiro: Benedetto, com nove gols

 

Enzo Matheus

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