Bahia empata com o Fluminense e Carpegiani diz: Futebol não tem que comemorar um ponto

Nesse domingo pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro, o Bahia foi até o Rio de Janeiro enfrentar o Fluminense, concorrente direto contra o rebaixamento.

Fluminense

O jogo começou bom para o Bahia que aos 2 minutos, abriu o placar com Edigar Junio, além disso o clube pressionou e dominou por boa parte do primeiro tempo a equipe carioca.

O Bahia ainda teve um pênalti não marcado erroneamente pelo arbitro goiano Wilson Pereira Sampaio, Gum agarrou Hernane na área mas o juíz ignorou o pênalti, logo em seguida Gustavo Scarpa aproveitou vacilo da defesa tricolor.

No lance do gol do tricolor das Laranjeiras, Juninho, Tiago e Matheus Reis marcaram mal, dando condições de Gustavo Scarpa dominar e fazer um belíssimo gol.

O primeiro tempo terminou igual, com chances para ambos os lados, mas no segundo tempo, o Bahia recuou a partir da entrada de Matheus Sales, e o Fluminense começou a dominar.

Perdendo várias chances com Marcos Junior e o Wellington Silva, e parando também nas abordagens de Jean. O jovem goleiro do Bahia mitou mais uma vez e impediu a virada do tricolor carioca.

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Segurando o resultado o Bahia teve Matheus Sales, de maneira mediocre perdeu a bola no campo de ataque, logo após deu um carrinho no tornozelo do adversário. Com um jogador a menos o Bahia só pode segurar o Fluminense que na classificação está atrás do Bahia, porém com a mesma pontuação.

Sobre o jogo desse domingo Carpegiani comentou:

– Futebol não tem que comemorar um ponto. Mas jogando fora de casa, no caso como foi, o Fluminense vindo de uma derrota na Sul-Americana, precisava ganhar, tivemos a felicidade de fazer o gol cedo, tivemos contra-ataques, poderíamos ter definido.

-Não conseguimos encaixar o último passe, naquele último terço do campo. Tivemos dificuldades. No segundo tempo resolvi preencher mais o meio. Nivelamos o jogo e as oportunidades ficaram escassas. O Fluminense teve a posse de bola, mas em termos de oportunidades, não teve claridade.

-Fico satisfeito pelo empenho, disposição. Estamos em uma sequência de jogos difíceis. Cinco jogos, três fora, contra equipes de nível excelente. Fizemos oito de quinze pontos. Agora vamos para o mais importante, que é o jogo contra a Ponte. Temos nosso 12ºjogador, e será fundamental fazer o dever de casa, para na outra partida, fora, definir nossa situação – declarou Carpegiani.

O técnico tricolor também comentou sobre a entrada de Matheus Sales no lugar de Régis no intervalo da partida:

– Não gosto muito, não sei armar isso [retranca]. Mas quando a partida requer isso, tenho que tomar a iniciativa. Gosto de time que agride o adversário, imposição de uma maneira de jogar sobre a outra. Não posso correr risco sempre. Nosso time está esgotado fisicamente.

-A equipe vem de uma semana de treinos, mas tivemos dificuldades. O jogador foi expulso, a equipe sentiu um pouco. Tenho, como dizem, que dançar de acordo com a música. Muitas vezes tenho que fechar o time para não correr riscos. Não gosto disso.

-Gosto de ser agressivo, tentar jogar, mas as vezes a equipe pede outra coisa e tenho eu tomar a iniciativa. No primeiro tempo o Fluminense tinha jogadas pelos lados, tive que tirar o Régis para assentar um pouco. E no segundo tempo o Fluminense não teve oportunidades.

No próximo domingo, às 17h (de Salvador), o Bahia encara a Ponte Preta em Salvador. Carpegiani contará com o retorno de Mendoza, que cumpriu suspensão nesta rodada, e já adiantou que Juninho Capixaba será titular no lugar de Matheus Reis.

– São dois jogadores com características distintas. O Matheus marca mais, posiciona melhor, tem mais altura. Esse jogo precisava disso. O Juninho deve voltar no próximo fim de semana. O Juninho é um jogador que vai atuar no próximo domingo, precisamos tomar a iniciativa. Retorno natural.

Do outro lado Abelão segue com criticas negativas sobre suas atuações, principalmente em relação com a torcida e o Scarpa:

-Se o cara vai pra arquibancada pega amarelo, se tirar a camisa leva amarelo. Ele tinha errado, torcedor vaiou e ele não quis comemorar. Faz parte. Scarpa é um jogador genial. É quem tenta, não desiste, correu muito. Quem mais tenta é quem mais erra. Torcedor sabe o jogador que ele é, o que representa

– Pela escalação deles, estava bem claro que iam jogar por uma bola, no contra-ataque e no erro de passe. E assim sofremos o gol. Depois passamos cinco minutos complicados e começamos a rodar a bola. E tivemos o domínio e veio o empate. O Paulo já tirou um meia e colocou um volante logo. Nosso domínio era grande. Mas foram dois jogos, que meu goleiro quase não fez defesas.

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Matheus Silva

Matheus Silva, âncora do Mundo do Tênis Podcast Formado em Administração e Controladoria e Finanças

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