Árbitro de vídeo: Mais pressão do que outra coisa

Pressão muito forte faz CBF incluir árbitro de vídeo no Campeonato Brasileiro no meio da temporada

Alvo de discussão durante muito tempo, finalmente o árbitro de vídeo estará no campeonato brasileiro. A tecnologia, utilizada em competições FIFA, pode ajudar a nossa arbitragem. Ainda assim, até quem apóia ficou contra essa decisão.

A arbitragem brasileira é fraca. Ano após ano, cada vez mais jogos estão sendo decididos por quem comanda o apito. E hoje, não adianta mais acusar um time. Todos estão se beneficiando ou sendo prejudicado por marcações equivocadas.

Mas, por que agora? Após 24 rodadas do nacional, com a arbitragem interferindo em diversos jogos, um lance foi a gota d’água para que a CBF se rendesse aos recursos eletrônicos. O gol de mão do Jô, na vitória do Corinthians frente ao Vasco, fez com que a confederação sequer esperasse começar o próximo campeonato. Antes mesmo de terminar a rodada, Marco Polo Del Nero anunciou que vai implantar o árbitro de vídeo, já no fim de semana.

Vale lembrar que já houve polêmicas envolvendo o uso(ou não) de ajuda externa. A mais recente, foi durante as quartas de final da Copa do Brasil, no jogo Santos e Flamengo, quando o árbitro marcou um pênalti de Réver em Bruno Henrique, mas depois voltou atras, revoltando os jogadores da equipe paulista. Envolvendo o mesmo Flamengo, mas contra o Avaí, uma narração de Luís Roberto também causou polêmica, em um outro lance de penalidade máxima, onde o árbitro também anula a marcação que havia feito antes. Vale lembrar que, em ambos os casos, era proibido o uso de ajuda eletrônica pelos árbitros.

Ainda que o recurso de vídeo é interessante, a CBF mostrou uma completa desorganização, além de fraqueza. Se a intenção era utilizá-lo, deveria ter implantado isso já em maio, quando começou o campeonato nacional. As equipes que foram lesadas por equívocos do árbitro em rodadas anteriores, carregarão o resultado obtido. Fora que, será usada em todos os jogos, ou só aqueles que serão televisionados? Esta medida, parece muito mais uma pressão de dirigentes do que uma forma de deixar o campeonato mais justo.

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Guilherme Ribeiro Rocha

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