A Surpresa Eagles

 

Reprodução do site oficial do Philadelphia Eagles

No começo da temporada, nem o mais otimista dos analistas cravaria o Philadelphia Eagles no Super Bowl. Sendo o time mais “zoado” dentro e fora dos Estados Unidos, tinha como comandante de ataque o apenas segundo anista Carson Wentz e uma troca de Head Coach (técnico principal): saiu o contestado Chip Kelly e chegou o ex- coodernador ofensivo do Kansas Chiefs, Doug Pederson. Mais tarde ele provaria ser uma ótima decisão, com a evolução do seu Quarterback.

O Philadelphia Eagles continuou quase com o mesmo elenco que tinha na temporada anterior. O segredo do sucesso do time de Doug e da temporada de Wentz foi tirar o máximo do “material humano”.  O segredo era aproveitar o que as peças, os jogadores, tinham de melhor, principalmente os de ataque. Carson soube esperar a velocidade dos seus recebedores Alshon Jeffery e Nelson Agholor para recepções de muitas jardas, avanços longos, que confundiam a marcação e abriam espaço para o experiente Tight End, Zack Ertz, conquistar bons avanços pela força e no meio do backfield rival, entre Linebackers e Conerbacks. Esses 3 conseguiram, cada um, algo em torno de 900 jardas, o que é uma boa média, mas não brilhante. O que desequilibrou foram os Touchdowns, 25, contando os três.

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Reprodução: Clutchpoints

A grande jogada da franquia para ter uma ataque equilibrado foi trazer o Running Back, LeGarrette Blount. Ele veio através de uma trade no meio da temporada, Jay Ajayi. Sem ser brilhantes na temporadas, com 740 jardas e 2 Touchdowns para o primeiro e 408 e 1 Touchdown para o segundo, mostraram na pós-temporada a importância de um bom grupo de RB. Tudo isso, para tirar a pressão no backfield e deixar os recebedores com mais liberdade, facilitando as leituras do Quarterback, no play action.

A defesa dos Eagles é liderada na linha de Scramming pelo Takle, Fletcher Cox. Ele tem 5,5 Sacks na temporada e é o cara da pressão contra o Quarterback rival. Cox também é o comandante de uma das linhas defensivas mais temidas de toda a NFL . Hendricks lidera o próximo nível da defesa junto com Joe Walker. A combinação de um interior muito bom e uma segunda linha de defesa atlética e forte faz com que jogos terrestres estacionem. Isso obriga o Quarterback rival a forçar passes frente à Cornerbacks jovens, velozes e físicos.

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Reprodução: Philadelphia Tribune

Essa série de fatores culminou com a campanha 13-3 na temporada regular e com as duas vitórias em casa no playoffs. Saber aproveitar o time que tinha, com bons jogadores, dar mais liberdade e evoluir seu passador. E também investir no frágil jogo terrestre, que agora é capaz de produzir 100, 200 jardas em um jogo.

Joel Inacio

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